sexta-feira, 3 de outubro de 2014

Fórum

Olá, sejam bem-vindos, alunos da Especialização em Psicopedagogia Clínica e Institucional, disciplina Didática do Ensino Superior.

Prof. Carlos Medino.

Abraço!


OBSERVAÇÃO

Para efeito de avaliação serão considerados apenas os alunos que tiverem no mínimo duas entradas no fórum.

Lembrem-se: O fórum ficará ativo de 06/10 à 13/10.

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Leia os textos abaixo para em seguida responder à questão proposta.





  • Discorra justificando as críticas apontadas nos textos em relação à aula universitária tradicional e sobre o papel do professor e aluno no que tange ao novo conceito de aula universitária.



108 comentários:

  1. Com base nos textos de Libâneo e Masetto é relevante ressaltar que durante muito tempo perdurou nas universidades um ensino tradicional, transmissivo, descontextualizado, o professor detentor do conhecimento, e sem se preocupar com o aluno, ou seja, o que esse aluno tá achando, conhece, etc, formando assim um aluno passivo, receptor e transmissor de conhecimento. Mas hoje não cabe mais esse ensino, esse profissional e aluno no mercado de trabalho, tão competitivo e multiforme, sendo obsoleto. O profissional de hoje com base nos textos é um mediador, um facilitador dor conhecimento e o aluno tem função ativa, dessa forma a aula universitária de hoje não se restringe a quatro paredes, mas que leve o aluno à pesquisa, prática, conhecer as diversas culturas, inserir o aluno na sociedade, em suas diversas formas de aprendizagem formando um aluno ativo e atuante na sociedade, assim na aula universitária de hoje é necessário utilizar as diversas formas de recursos didáticos para o seu melhor desempenho, sendo necessário também uma formação e aprofundamento nessa área.

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  2. Olá Eliane, excelente exposição. Então, a partir do seu exposto fica claro que o lugar da aula tradicional já não cabe mais nos pressupostos daquele educador que tem como foco a aprendizagem do aluno. Muito bem, vamos continuar a debater. Estou esperando os outros colegas do curso. Abraço!

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    1. Obrigada professor, abraços...

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    2. E continue participando das discussões isso vai enriquecer bastante o fórum. Abraço!

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  3. Nos textos, segundo Libânio e Masetto a aula universitária tradicional não considerava as vivências do aluno, a subjetividade de cada educando, o professor era o detentor do conhecimento e o responsável por transferir para o aluno esse conhecimento, este sendo responsável apenas pela memorização, presos a antiga visão de que o professor é o detentor do saber. Não havia a necessidade de estimular o aluno a construção do seu próprio conhecimento.
    Um ponto importante abordado nos textos é que hoje há um novo conceito de aula universitária, a sala de aula, diferente da visão tradicional, é um espaço onde professores e alunos se encontram para juntos construir, reconstruir e socializar o conhecimento, trabalhando em equipe. Podendo o professor buscar novos recursos para envolver e motivar o seu aluno, como a prática de seminários, painéis, grupos de observações e discussões, a utilização das mídias eletrônicas que fogem do ambiente da sala de aula tradicional, são ambientes motivadores, que colaboram para o processo de aprendizagem significativa, para a troca de experiências reais vivenciadas.
    Interessante quando nos textos abordam a questão da pesquisa, que na visão tradicional o professor pesquisa e não a utiliza como um recurso para que seus alunos tenham a possibilidade de gerar novos conhecimento e serem também estimulados a pesquisar. E hoje a pesquisa utilizada em sala, é o momento onde tanto alunos como professores tem a possibilidade de analisar, pesquisar, buscar novas informações, discutir, aprender, e integrar a teoria e a prática, desenvolvendo seus próprios conhecimentos.

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    1. Então, Ana Valéria fica entendido que a didática é uma disciplina que acompanha todos esses cenários em que estão postas as práticas dos professores. Nesse sentindo, vale reiterar a citação que trabalhei na última aula quanto à reflexão sobre a didática, segundo Masetto (1197)... Didática é o “estudo do processo de ensino-aprendizagem em sala de aula e de seus resultados”, ou ainda parafraseando Libâneo: Ela surge quando o professor inicia a sua ação de intervenção na sala de aula, propondo um ensino de maneira planejada e organizada, ao contrário de certas posturas que insistem numa ação de maneira espontânea e artesanal. Pior ainda quando esse mesmo profissional insiste em focar suas ações na aula tradicional, podando todas as possibilidades da construção de um aluno participativa e responsável pelo seu processo de aprendizagem. Concordam?

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    2. Sim e a maior crítica hoje ao ensino universitário é a “ falta de didática” dos professores, como nossa colega comentou, uma grande parte dos professores universitários são especialistas, mas sem uma preparação pedagógica, e suas aulas são restritas a aulas expositivas, com avaliações que apenas verificam os resultados. Quando os professores tiverem o olhar para a aprendizagem e não somente para o ensino, a educação passa a desenvolver no aluno a capacidade de analisar, sintetizar, pesquisar, ser esse aluno participativo e responsável pelo seu processo de aprendizagem. Afinal o ensino torna-se eficaz quando os alunos participam.

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    3. É verdade Ana Valéria, concordo também que o professor universitário de hoje precisa utilizar diversos recursos didáticos que que o auxiliem no seu trabalho pedagógico, abandonando o ensino tradicional com foco na transmissão de conhecimento e formando um aluo passivo.
      É importante o professor universitário de hoje trabalhar na formação de o aluno obter uma aprendizagem significativa, que tenha sentido para ele e que eles possam utilizar essa aprendizagem na sua vida, nas suas diversas áreas, que sejam agentes de transformação de conhecimento e não meros reprodutores de conhecimento.

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    4. Verdade Eliane, é um desafio e um fator muito importante a motivação, pois à medida que o aluno é motivado, estimulado, ele sente a necessidade de aprender mais de buscar novas informações, e isso também depende desse “jogo de cintura” como você falou do professor que deve sim buscar recursos para essa motivação, esse incentivo na busca do conhecimento.

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  4. No Ensino Superior é onde é verificada uma menor diversidade em relação às práticas didáticas. Grande parte dos professores universitários é especialista, sem uma formação pedagógica. Estes professores não se preocupam com as expectativas dos alunos, em que medida determinado aprendizado vai ser significativo para ele, e quais as estratégias mais adequadas para facilitar este aprendizado. A preocupação do docente é com que matéria deve dar, e com que critério deve se preocupar para aprovar ou reprovar o aluno. Mas para a aprendizagem ser significativa, o professor precisa se preocupar com o sujeito da aprendizagem (o aluno). A orientação da aprendizagem deve surgir da compreensão da subjetividade e da experiência sociocultural do aluno. Sua forma de enxergar o mundo (percepção), suas aspirações, e sua linguagem. Sem esta compreensão o professor universitário não consegue estimular o aluno a buscar o conhecimento, e a ter uma aprendizagem significativa. Acho importante pontuar que discordo de Masetto, quanto ao uso do termo motivação. Ele afirma, no texto complementar utilizado neste fórum, que “se dê importância a motivar e interessar o aluno pelas novas aprendizagens, com uso de estratégias apropriadas”. Acredito que o termo mais apropriado seria estimular o aluno, pois as teorias da psicologia nos mostram que a motivação é um processo interno, de uso de ferramentas pessoais e não externa ao sujeito.

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    1. Ótimo, Sileli! Seu comentário abre mais uma oportunidade de reflexão sobre a aula universitária e os novos olhares em torno da prática docente em relação à didática. Continue participando e discutindo com a turma. Abraço!

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    2. A Sileli destacou um fator importante no qual o texto trás a motivação, acho que esse é um grade desafio para os professores motivar seus alunos, por isso a criatividade e acredito que o "jogo de cintura do professor" é o diferencial para que a aula não seja rotulada como monótona e cansativa, sendo necessário despertar a motivação interna e externa nos alunos.

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    3. Parabéns Sileli pela sua colocação, mas não existe a motivação extrínseca, que é aquela gerada pelo ambiente que a pessoa vive, o que ocorre na vida dela influencia em sua motivação. Então o ambiente da sala de aula, os colegas de turma, e o professor não poderiam influenciar nesse processo de motivação. Entendo que a motivação é um conjunto de motivos que se manifestam e influenciam a conduta de um indivíduo. O professor precisa buscar mecanismos que ajudem esse aluno a ser estimulado a aprender, a estudar, a pesquisar, a escrever, e lograr êxito através dos estudos, mas claro, que o principal responsável por tudo isso é o próprio aluno, as suas motivações pessoais e as suas necessidades são essenciais nesse processo de ensino e aprendizagem. Não discordo que a motivação nasce de dentro do individuo, apenas considero que os fatores externos contribuem e muito nesse processo de motivação. Abraço!

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    4. Eliene e Ivone, de acordo com vários estudiosos da psicologia a motivação é um impulso interno que leva à ação. Ela envolve fenômenos emocionais, biológicos e sociais. Logo é uma ação interna, que pode ser gerada por um estimulo externo como uma aula que promove uma aprendizagem significativa. Mas de acordo com estudiosos como Maslow e McClelland, ninguém pode motivar outra pessoa. Pode sim criar condições para que o sujeito utilize suas ferramentas internas e se sinta motivado (motivação extrínseca). Por isso, eu enquanto psicóloga ou futuramente enquanto psicopedagoga nunca poderia dizer que motivei o sujeito que está diante mim. Apenas, que o estimulei. Por isso, afirmei que discordo do autor do texto complementar quando ele usa o termo motivação. Mas achei o texto excelente, e gerou em mim um olhar mais atento as minhas próprias práticas.

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    5. Obrigada Sileli, por compartilhar conosco seu olhar como psicóloga. Busquei maiores informações sobre essa questão que envolve muito a psicologia, e realmente segundo os autores citados pela Sileli, a motivação precisa nascer de dentro da pessoa, o que nós professoras podemos fazer é estimular nossos alunos através das diversas ferramentas e recursos que dispomos. O professor universitário precisa buscar o fazer diferente, inovar, assim como o nosso professor Carlos Medino está fazendo. Ofereceu a turma uma nova forma de pesquisa, de participação e avaliação, ele nos gerou um impulso a aprender algo diferente. Parabéns pela criativa, aliou uma das ferramentas mais modernas ao processo de ensino e aprendizagem.

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  5. Pessoal estou gostando de ver, essa discussão está fica muito boa, vamos continuar participando e observando os demais pontos de vistas. Parabéns e vamos que vamos!!!

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  6. O Professor Carlos Libâneo afirma que: "Não é possível uma efetiva mudança nas práticas de ensino universitário sem ações e mudanças na organização e gestão do curso". A sala de aula é um espaço de aprendizagem, assim como todos os outros espaços da estrutura da faculdade ou universidade. Na maioria das vezes o professor universitário segue rigidamente um currículo definido pela instituição, orientações da coordenação do curso, e da própria direção. Tendo então que seguir a determinados modelos de ensino, na maioria das vezes modelos tradicionais de ensinar, não podendo utilizar determinados recursos por receio de ser penalizado pela direção. Percebo então, que algumas vezes o professor sente vontade, necessidade de inovar na sala de aula, de sair do modelo tradicional de ministrar aula na faculdade/universidade, mas por causa da própria 0rganização e gestão, não rompe certos paradigmas, barreiras impostas pelos seus superiores, e tudo isso afeta o processo de ensino e aprendizagem. O professor não inova, e o aluno acaba considerando sua aula chata, cansativa, podendo até desistir daquela disciplina e até mesmo do curso. Considero um desafio e uma necessidade muito grande essa aliança da gestão do curso com os professores universitários, pois somente com a participação efetiva de ambos teremos um ensino de qualidade. Tanto a prática profissional dos professores precisa mudar, como a prática dos atuais gestores, ambos precisam entender que as mudanças das suas práticas se fazem extremamente necessárias nos dias atuais. Esse foi o ponto que mais me chamou atenção no texto.

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    1. De fato, Ivone há mesmo uma necessidade de redefinirmos a sala de aula e com ela toda a prática de ensino. Assim, um dos caminhos apontados certamente é essa aliança entre professores e o curso/instituição como você mesmo aponta. E continue participando. Abraço!

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    2. Realmente,há instituições que por mais que se fale em educação democrática,não é bem assim que funciona,o sistema as vezes te limita,e o professor fica "refém" ,assim impossibilitando muitas vezes de desenvolver uma técnica diferenciada......não podemos só exigir que um professor tenha didática,as vezes quem possuem não consegui atingir seu objetivo por ser limitado,por causa de "n" fatores,como currículo,tempo etc.enquanto não houver realmente esta aliança professor Carlos ,ficará impossível.

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    3. Agradeço professor Carlos Medino, continuarei participando. Adorando este Fórum. Excelente espaço de debate de ideias, troca de conhecimentos e muito aprendizagem. Abraço!

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    4. Que bom Ivone percebo que a cada nova postagem o fórum ganha vida e vai se esboçando cada vez mais numa discussão crítica. Obrigado!

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  7. Rita de Cássia Brandão8 de outubro de 2014 às 07:25

    Bom Dia, não participei da primeira aula mas recebi os email e vi que o fórum esta muito interessante, li os textos o que, mas me chamou atenção no texto é o fato de que na Universidade convivem dois extremos de professor, cuja atitude é muito bem intencionada, mas a nosso ver não corresponde a uma visão adequada do processo de ensino e aprendizagem. De um lado, temos aquele professor intransigente cujo aluno precisa reproduzir integralmente o que é ensinado ou o que é pedido do livro didático, sem o que o destino é a repetência. De outro, temos o professor condescendente, que transige que cede muito facilmente à vontade do aluno. Aceita qualquer produto de trabalho, exige pouco, prefere agradar a ser exigente. Às vezes confunde práticas democráticas com atitudes de tolerância e complacência. Achei importante ressaltar esse trecho!

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    1. Olá Rita de Cássia, sem problemas... então seja bem-vinda ao fórum. Interessante os pontos que você expôs, essa mesma análise foi discutida na aula e que bom que você está trazendo à tona novamente essa problemática. Espero que continue participando do nosso fórum. E só uma dúvida Rita, você teve acesso aos textos da aula ou do fórum? Abraço!

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    2. O professor de curso superior precisa ter muito jogo de cintura, nem de mais, nem de menos, ou seja, não ser intransigente, achando que é o dono da verdade, e querendo fazer com que o aluno seja um reprodutor de textos, sentindo prazer em reprovar alunos, exigir além do que ele será capaz de produzir, e nem deve atribuir uma nota sem o devido merecimento desse aluno, passando a mão na cabeça, tudo necessita de uma medida. O professor universitário tem grandes responsabilidades, conseguir administrar uma turma em processo de formação superior requer muita sensibilidade, visão de mundo, coragem, compromisso, responsabilidade, e acima de tudo ética. Esse ponto do texto do Libâneo que a Rita de Cássia abordou é muito interessante. Abraço!

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    3. Rita de Cássia Brandão10 de outubro de 2014 às 10:44

      Olá Professor tive acesso ao link e aos textos por email que a Ana Maria me enviou, vou continuar participando!

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  8. "Um professor que aspira ter uma boa didática necessita aprender a cada dia como lidar com a subjetividade dos alunos,sua linguagem ,suas percepções,sua prática de vida.Sem essa disposição,será incapaz de colocar problemas,desafios,perguntas,relacionados com os conteúdos,condição para se conseguir uma aprendizagem significativa".(Libâneo).
    Diante do texto de Libâneo na minha concepção,o professor ele precisa saber lidar com a subjetividade dos alunos,cujo o novo cenário educacional a cada dia que passa se manifesta de forma avassaladora, diante deste cenário o professor tem que estar "preparado"ou seja,tem que ter uma boa didática para que possa transferir seus conhecimentos de forma significativa ao aprendente,conseguindo desta forma atingir o seu objetivo.Professor de Ensino superior deveria ser mais atrativa,cujo não é o que se percebe em muitos casos,justamente por esta falta de didática,muitos dominam o que sabem (o que aprenderam na sua formação) porém não conseguem "repassar" ao alunos.O que fazer? rever sua didática,fazer um planejamento,pois as vezes muitos professores de nível superior demonstram não ter um planejamento da aula que irá ministrar,não quero aqui generalizar,mais como foi comentado na aula passada,muitos estão apenas cumprindo um trabalho cujo o principal objetivo é o lucro,não discordo desta postura,porem a partir do momento que engaja-se na educação a responsabilidade torna-se maior que a lucratividade.Pois cada disciplina é fazer uma nova troca de experiência,se não ouver realmente a internalização e não saber como utilizar o que aprendeu na sociedade,me questiono:do que adiantou?

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    1. Concordo com o seu posicionamento Anarleth, o problema é que segundo os próprios autores Libâneo e Masseto, uma boa parte dos professores universitários especialistas possuem uma vasta experiência, a prática profissional, mas como suas formações não são em cursos de licenciatura, não possuem a DIDÁTICA, acabam não conseguindo compartilhar seus conhecimentos de forma apropriada, e ainda se negam a fazer uma preparação na área da docência, mas ainda assim querem ser excelentes professores universitários. Esse ponto foi muito bem colocado pelo professor Carlos Medino em sala de aula. A maioria desses professores especialistas acabam vendo a docência como segunda opção de trabalho, como um bico, e não se preocupam efetivamente com a didática, e consequentemente com a qualidade do ensino. Isso infelizmente ainda acontece.

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  9. gente !!!!! não havia finalizado meu texto,digitei e não consegui visualizar antes de publicar..espero que possam compreender o meu reciocionio...

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  10. "Os estudiosos da educação insistem na importância da aquisição de conhecimentos e habilidades pedagógicas pelos professores também nesse nível de ensino,muitos professores universitários não reconhecem a importância da Didática para a sua formação".
    Esse trecho do texto reiterando o que foi explanado em sala de aula,geralmente quem não utiliza esta didática são os profissionais que tem a "pedagogia" como apenas bico,então tendo esta visão não haverá o processo ensino aprendizagem e sim o acumulo apenas de informação...

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  11. Oi bom Dia SOU ALUNA THÉRITA SILVEIRA--

    Refletindo acerca do texto de Carlos Libâneo compreende-se que a base ativa do ensino universitário é o currículo e o ensino, na qual são concretizados nas atividades desenvolvidas em sala de aula, refletindo assim na qualidade e evolução do ensino. Em sala de aula o aluno começa adotar posturas coerentes com sua futura profissão, amplia seus conhecimentos e melhorando sua postura docente.
    Neste processo educacional deve-se considerar o ensino a pesquisa e extensão estes três pilares educacionais promovem o conhecer, a criticidade, visão científica e realista do aprender e como ser pesquisador.
    Entretanto neste caminho educativo há algumas pedras, há professores que dominam um conteúdo entretanto não sabem repassar o conhecimento, outros usam uma linguagem muito científica, outros estão desmotivados com a profissão, outros professores se sobrecarregam com muitas disciplinas e orientações de trabalhos refletindo assim no seu papel de educador. Na prática essas “pedras” influenciam na didática, domínio do conteúdo, no sistema avaliativo e na repassagem do conhecimento.

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    1. Olá Thérita, tudo bem? Obrigado pela sua exposição, muito interessante esses múltiplos olhares a cada novo tópico postado. Ainda, sugiro que leia o texto do Masetto: atividades pedagógicas no cotidiano da sala de aula universitária e faça o cruzamento entre a aula tradicional e seu novo conceito. E para registrar o nome Thérita no final em responder como você escolha NOME/URL e basta colocar seu nome e publicar. E continue participando do fórum, abraço!

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    2. Em relação ao primeiro texto sobre o ensino de graduação na universidade,o texxto fala da estreita relação entre a qualidade de ensino na universidade e o trabalho docente feito em sala de aula.Segundo o texto a aula universitaria tradicional,com base nos estudos, mostram que a maioria dos professores universitários ensinam sem qualquer formação pedagógica e que os mesmos aprendem a dar aulas por ensaio e erro.Esse fato é fica claro que nas universidades convivem dois extremos de professores,aqueles que são intencionados, e aqueles que são professores intransigente,sendo que essas duas formas são formas incorretas,pois não consideram o aspecto revelante tanto de aprendizagem,como do ensino.Nas aulas universidades alternativas,tem como caracteristicas,um espaço de construção conjunta do conhecimento,lugar onde o professor e os alunos são aliados no processo de ensino-aprendizagem.

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  12. Daniela do amarante Almeida10 de outubro de 2014 às 02:42

    Em relação aos textos lidos, observo a falta de qualidade no ensino. segundo Libânio e Masetto a aula universitária tradicional não considerava as particularidades da realidade de cada aluno. O ensino não deve ser medido somente como um decoreba, mas, sim como algo que desperte no alunado o senso critico, a capacidade de gerar opiniões, de refletir, de expor ideias. comparo o mecanismo dessa problemática do ensino universitário a maneira arcaica de henry Ford. Que aprendemos nos campos da administração suas visões fabril e pouca reformuladas. Que gritava por novas realidades. Assim como encaro o ensino, a educação, a aula do prof. Os alunos não necessitam somente de boas aulas, para dizer que aprimorou conhecimentos, mas exige uma didática que busque a motivação dos aluno em conteúdos que as vezes acham chato, e rotulado na mesmice.Há uma necessidade da união da teoria coma prática, não no final de curso, pelos estágios, mas sim pelas experiencias e trocas de valores, de senso cultural,e intelectual. Que a prática possa ser revista, não martirizada, que abra um leque de opções no ambiente em sala de aula. Pois o prof. mediador influente no aprendizado de seus alunos. Que possam estar abertos a inovação em suas metodologias, em seus critérios. Pois um ensino compro a uma escada, não por níveis, mas que cada etapa que se vence, abra uma porta. E, que a necessidade de dar aulas com a realidade social, de cada aluno seja sempre favorável. Pois se estamos no nordeste nada adianta reformular maneiras e, a linguagem de como é vista aqui , que se difere de outra localidade. Até no modo de analisar, de reformular opiniões, de vivências, são diferentes. A problemática do ensino me demonstra que a cada ano, cada vez mais são geradas alunos insatisfeitos coma pratica docente em sala de aula. E, muitas vezes desistem até dos cursos pretendidos, visto como interfere ate na evasão universitária. A falta de didática, que se apega apenas a currículos vastos, que demonstra em sala de aula um despreparo. Uma distancia entre o prof.e o aluno, e na maneira como ele consegue aprender, e deve aprender. Vistos nas metodologias, nas competências a falta de clareza. Desejamos praticas pedagógicas que não sejam bitoladas, que ao ler, os alunos se encantem, busquem saber mais. Que os docentes reformulem os seus conhecimentos didáticos. Pois, acho que toda aprendizagem precisa ser significativa de opiniões, como falei, de senso critico, pois constrói e diverge opiniões, mas abre oportunidades e crescimento social e intelectual, interagir em sala de aula. Pois acho que toda a prendizagem precisa ser significativa,não só em resultados. mas em opinioes, que os alunos atribuam o que estão aprendendo com a realidade deles, do lugar em que vivem. Que não seja medidos os conhecimento dos alunos, na sala de aula, como algo repetitivo e chato, cansativo. Para que as universidades pudessem gerar formandos prontos para qualquer eventualidade na vida, na realidade profissional de cada um.

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  13. prof. agradeço a oportunidade de reformular opiniões, de aqui neste fórum todos alunos demonstrar seu lado critico, e pensarmos também nas nossas praticas docentes, seja como prof, ou em outras habilidades. coloco minha visão como prof, na visão dos textos, e na visão de minha outra formação em adm. agradeço. Daniela amarante

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  14. Na maioria das vezes o professor universitário segue rigidamente um currículo definido pela instituição. pois, acredito que aluno tem função ativa, dessa forma a aula universitária de hoje não se restringe somente a currículos, nem mesmo a base de hierarquias universitárias.
    Comparo essas problemáticas, uma mudança: " como o fordismo na atualidade é apresentado como inovação técnica e organizacional da produção e do processo de trabalho. Se caracteriza como prática de gestão na qual se observa a radical separação entre concepção e execução, baseando-se no trabalho fragmentando e simplificado, com ciclos operatórios muito curtos, requerendo pouco tempo para formação e treinamento dos trabalhadores (o que permite, deste modo, a integração. Que na sala de aula essa integração deve ser na didática e na interação professor e aluno.

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    1. Que interessante Daniela a analogia com a sala de aula e o fordismo, essa coisa dicotomizada e que de forma alguma deixa transparecer o que se é realmente, uma vez que a linha de produção marcadamente por funções bem delimitadas impede o crescimento e o diálogo com a mudança e crescimento. De fato, a sala de aula tradicional ocupa mesmo esse aspecto dicotomizado entre o mestre que sabe e ensina e o aluno que absorve e nada tem para oferecer. E continue participando do fórum. Obrigado!

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    2. Nas salas da universidade, a exposição oral dos temas,horas e debates é a metodologia mais utilizadas, quando este educador usa outras metodologias como filmes, debates, pesquisa de campo há uma visão de que este educador está enrolando aula,e que neste aspecto a aula boa é quando o professor expõe sua aula e há apenas algumas interferências dos alunos.
      Este pensamento é contrário ao conceito de que o conhecimento é construído de forma conjunta na qual há busca do conhecer, do aprender. neste espaço do aprender deve-se ir á busca da pesquisa, registros, dia´logos, discussões que estão permeados pelo sentido e pelo significado.
      As práticas de ensino deve andar lado a lado com a organização e gestão de um curso, pois estas favorecem as condições necessárias para aprendizagem, como sala de aula adequada, recursos audiovisuais e multimeios, este que são necessários para o funcionamento da universidade.

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  15. Rita de Cássia Brandão10 de outubro de 2014 às 10:55

    Um ponto de vista muito importante sobre a aprendizagem universitária está associado ao aprender a pensar e ao aprender a aprender. O ensino universitário precisa hoje ajudar o aluno a desenvolver habilidades de pensamento e identificar procedimentos necessários para apreender. A metodologia de ensino, na verdade, não são as técnicas de ensino, o uso do vídeo, do trabalho em grupo, da aula expositiva. Metodologia é como você ajuda seu aluno a pensar com os instrumentos conceituais e os processos de investigação da ciência que você ensina. Por exemplo, a boa pedagogia do professor de Direito é aquela que consegue traduzir didaticamente o modo próprio de pensar jurídico.

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  16. Observo que as reflexoes que estou desenvolvendo na forma critica construtiva, de opinioes me fez dar uma segunda opiniao alem da primeira. Revejo na pratica docente e nas atividades pedagogicas que a falta de interdisciplinariedade anda em conjunto com a falta de motivacao. Pois a interdisciplinariedade impoe_se na propria forma do homem, que produzi_se. Enquanto ser social. E, enquanto sujeito e objeto do conhecimento. Vejo que as atividades pedagogicas visa a qualidade de ensino e uma nova politicas publica universitaria no que se difere ao ensino aprendizagem. Bem sobre o atual conceito de aula universitaria que as praticas bem aprimorada, reflexiva possa levar os academicos de diversas aereas do processo de ensino a caminhos, a recursos que permmitam condicoes de aprendizado para que os alunos e, os docentes possam entendero papel das atividades pedagogicas. Observo que por o plano de curso, de disciplina ser um processo de ensino aprendizagem na aerea universitaria intencional e, contextualizado o sucesso na esfera pedagogica vai depender de um trabalho de equipe. Entre prof. E aluno. Ao meu ponto de ver um trabalho de parceria. Cabe ao docente reformular como ja disse, as suas metodologias e no que se quer ser alcancado. Deve_se na atividadr pedagogica dedenvolver os alunos com a disciplina. Como ja comentei anteriormente. Demonstrar o docente ao alunato no primeiro momento como sera a aula, a avaliacao, sempre em resultados que se deve alcancar. E, o que se quer atingir em grupo. O aluno deve alcancar com uma nova metodologia quais estrategias deve ser utilizadas. Para que o aluno aprenda e desenvolva.

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  17. Continuando minha visao nas praticas pedagogicas. E de supremacia importancia salientar como profissional que os alunos que agem refletindo e argumentando, abrindo propostas de discursoes construtivistas, em atividades coletivas. Que desenvolvem argumentos um lado humanistico. Necessario em algumas profissoes. Poderia citar algumas aereas, que apresentam contexto prprios, inovador, de desenvolvimento no ensino e na pratica. Como ja vivenciei em estudos de casos, e nos textos lidos e na vivencia.contra determinadas teorias, consideradas ultrapassadas na pratica e na atividade docente. Acredito que a leitura a compreensao de diversos adsuntos que abre discurssoes. Como e feito aqui. E em muitos estudos de casos adm. Que como aluno vivenciei leva o aluno a solucionar problemas a resolver situacoes conflitantes e a se questionar quantopessoa, quanto individuo, quanto sociedade, justificando minha visao. Espero que possa ter demonstrado em argumentos e criterios tanto dos textos lidos. Quanto aluno, e profissional. Agradeco a oportunidade.

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  18. Rita e Daniela ao ler o argumentos apresentados na fala de vocês, bem como nos demais participantes do fórum entendo cada vez mais de perto o que Libâneo quer dizer quando afirma que "A sala de aula é um espaço de construção conjunta do conhecimento. É o lugar onde professores e alunos buscam juntos o conhecimento, estabelecem interações, diálogos, trocas", certamente não há mais espaço para a sala de aula tradicional, mas o espaço que se reserva hoje para a sala de aula é uma espaço denominado de aprendizagem, o aluno aprende com o professor, da mesma forma que o professor aprende com os alunos, é o que afirma Libâneo ao descartar a sala como um mero espaço físico disposto para o "mestre" ensinar durante duas horas o que ele sabe, mas por contrário é um espaço fértil para se aprender através dos mais variados fenômenos que ali possa acontecer.

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    1. Rita de Cássia Brandão11 de outubro de 2014 às 09:47

      Isso professor é hora de se reinventar de criar novos métodos de aprendizagem tanto pro aluno quanto ao professor!

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  19. olá prof.adorei todas essas informações, que nos faz refletir mais e mais sobre a Didática do ensino superior,pois aponta pontos relevantes para o nosso crescimento profissional.Acredita-se que para elevar cada vez mais a qualidade do ensino superior ,o professor deve exigir que os alunos aprendam a reconstruir o conhecimento e a relacionar novas informações com o conhecimento já adquirido ao longo de sua vida e com as necessidades atuais da sociedade.obrigada obs:aluna Raimunda Onilda

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  20. Muito bom o debate!!! Com base no texto de Libâneo e nas pesquisas citadas no texto, percebemos a insatisfação dos alunos quanto aos processos envolvidos no ensino-aprendizagem: o currículo, a prática docente, a avaliação etc. Já não se admite uma aula centrada no autoritarismo do professor, detentor de poder e transmissor de conteúdo. Mas é preciso considerar sua autoridade, cujo papel, além do ensino de saberes, de competências e habilidades, também compreende os valores e morais aos quais os alunos estão inseridos em sala de aula e fora dela. É preciso um ensino de interação, em que o aluno perceba que é parte significativa na construção do seu conhecimento, cujo espaço pode e deve ser ampliado ao tão convencional "espaço reduzido de sala de aula",que, segundo o texto, não se limita a um tempo e espaço fixo, mas que ultrapassa barreiras e paradigmas: as comunidades de aprendizagem, em que todos são partes e todos ganham. Ivelta

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  21. Bem interessante os textos! Discorrem sobre questões pertinentes com relação ao ensino nas graduações, como também da didática utilizada na sala de aula. Mediante a algumas respostas dos questionamentos, percebemos o desejo de mudança que partem dos alunos. Eu sinceramente em uma aula na qual o professor só usa como recurso os slides, e só ele fala não me sinto atraída a aprender. O ensino deve ser pautado em práticas que levem os alunos a refletir, buscar, investigar, trocar informações, interagir com o professor de uma forma que ambos aprendam, pesquisar...Formar um aluno pesquisador que busque saber o porque dos fatos, assim como trocar experiências de suas vivencias, é uma prática que ainda deixa a desejar nas graduações. Grandes autores como: Piaget, Freud,Wallon, Vigotski...dentre outros, contribuem com seus conhecimentos porque buscaram, investigaram, pesquisaram e foram bem além com suas dúvidas, inquietações e curiosidades. Enquanto percebo que um trabalho de conclusão de curso, para muitos parece um pesadelo, pelo fato de não serem instigados a pesquisar, buscar, refletir, mas sim receber pronta as informações. Então ainda tem muito o que mudar, e as mudanças já estão começando acontecer partindo principalmente dessa iniciativa de criar um espaço que nos oportunize a dividir nossas opiniões, e compartilhar com colegas.

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    1. Concordo plenamente com o ponto de vista da Ana Fabíola.Não é agradável assistir uma aula em que o professor só usa como material os slides, ainda mais quando ele reutiliza esses mesmos em outras disciplinas, ou seja, não utiliza nenhuma novidade, deixando os alunos desmotivados e sem nenhum interesse pela aula.É interessante que o professor interaja, faça o aluno refletir, escute as opiniões e leve em consideração o conhecimento do aluno, mas também é preciso que ele se habilite dessa nova forma de ensino na hora de avaliar o mesmo. Não fazendo uso daquela velha maneira tradicional de avaliação em que o professor "às vezes parece querer se vingar do aluno".

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    2. Certamente Maria Betânia, principalmente quando se corobora com o pensamento de Libâneo quando diz que a sala de aula é um espaço de construção onde a aula deve levar o aluno a aprender a pensar e aprender a aprender

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    4. Olá Silvana, bom dia! E, a partir do exposto em quais das concepções de aula esse contexto se identifica? Ainda, quais papéis são reservados para o professor e aluno em ambos os contextos de aula? Continue participando, abraço!

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    5. Olá Carlos,Bom dia!!! Como diz Masseto,o aluno tem que conseguir assumir o desenvolvimento de aprendizagens fundamentais para o profissional de hoje. Fazendo iniciação à pesquisa e a trabalhos científicos, investigar e socializar conhecimentos, adquirindo assim a autonomia. E ao professor cabe o feito de ultrapassar o papel de ensinante e transmissor para mediador pedagógico, havendo assim uma interação entre professor e alunos e consequentemente ensino e aprendizagem, saindo do tradicionalismo.

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  22. Raimunda Maria e Silva11 de outubro de 2014 às 16:14

    Libâneo afirma que a maioria dos professores tem como principal objetivo fazer com que seus alunos aprendam, por mais limitações que esse professor possa ter, como a própria desvalorização profissional e que o professorado tem essa consciência em proporcionar aos alunos um bom ensino.

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    1. Essa perspectiva Raimunda se encaixa melhor em qual contexto de aula, tradicional ou sob o novo pensamento de aula? Quais as perspectivas em relação ao trabalho do professor nesse novo contexto? Continue participando! Abraço!

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  23. Lívia Furtado de Almeida11 de outubro de 2014 às 19:32

    Gostei das várias opiniões sobre a leitura do texto abordado, a formação universitária se preocupa muito em acumular teoria, mas o que o aluno precisa é de muita prática e incentivo, no nosso curso ouço muito essa cobrança. Ivone concordo com você, os professores universitários precisam urgentemente de mudanças em suas práticas pedagógicas, alunos desmotivados é fracasso atestado. Professor Carlos Medina, Parabéns pela sua aula você fez a diferença !

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    1. Abraço caríssima Gestora Lívia Furtado. Rumo a mudança.

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  24. Bom dia!
    O debate no Fórum segue de forma bem dinâmica e positiva, em especial quando analisamos o material proposto. Tratar da qualidade do Ensino Superior tem se constituído um grande desafio a Educação, principalmente quando analisamos a ampliação desse segmento. Cabe pensar para além do aumento das Instituições de Ensino Superior, mas sobretudo, nos elementos que o compõe e caracterizam sua qualidade - o currículo, metodologias, relação professor-aluno.

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    1. Bom dia, Jaciara. Então, partindo desses elementos em qual das concepções de aula esse contexto teria sentido? Aula tradicional ou sobre o novo conceito de aula? Ainda, quais papéis são reservados para o professor e aluno em ambos os contextos de aula?

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  25. A reflexão de Libâneo e Masseto acerca da aula universitária vigente e a mudança na sua concepção é muito salutar, pois esta, deve fazer a diferença, uma vez que é uma referência básica e um espaço de construção que deve levar o acadêmico a aprender a pensar e aprender a aprender, transcendendo assim, o espaço das quatro
    paredes, ir além na busca do pesquisador crítico.

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  26. Acredito que o maior problema do ensino universitário tradicional é a questão de qualquer pessoa formada na sua área específica poder ser professor, poder ministrar aulas, sem a preocupação da formação pedagógica desse profissional, que muitas vezes segue um parâmetro de representação social (Serge Moscovici) do ensinar, reproduzindo a maneira como aprendeu com seus professores e achou adequado de ser reproduzido na sua prática pedagógica em sala de aula, desvalorizando a teoria e a prática pedagógica necessárias para a formação do ser professor.
    Sendo o espaço universitário, local direcionador para a construção conjunta do conhecimentos entre alunos e professores, proporcionando espaços diferenciados para o desenvolvimento da pesquisa, desenvolvimento de habilidades e capacidades dos alunos sendo esses objetivos da formação acadêmica.

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    1. Concordo com você Aline, e outro ponto que dificulta a construção conjunta a qual você mencionou está no distanciamento do professor quanto ao desenvolvimento do aluno , de forma que o impossibilite de analisar e refletir sobre suas práticas em sala de aula. Enquanto o foco estiver centrado no repassar conhecimentos continuaremos a presenciar péssimos profissionais.

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  27. Os textos são muito interessantes e possibilitam um amplo debate sobre situações referentes à educação. Uma questão que me fez refletir é a de que a aula tradicional ainda persiste na prática docente até hoje, talvez porque seja mais cômodo só transmitir informações, sem envolver os alunos na dinâmica do ensino. Alguns professores compartilham da crença de que dar aulas na universidade é relativamente fácil, pois não têm muito trabalho, os alunos são adultos, já sabem o que querem, basta apenas uma boa oratória...Na verdade sabemos que essa crença é errônea, pois um professor com essa visão está ultrapassado. Como afirma Libâneo, o espaço de sala de aula de um professor nesse novo conceito de ensino universitário deve ser um espaço de construção conjunta do conhecimento. O professor deve ser antes de tudo um pesquisador e incentivar o seu aluno a pesquisar, a aprendizagem deve ser significativa. A sala de aula deve transcender os espaços físicos a fim de que os conteúdos façam sentido para o aluno. Os autores afirmam que portanto, que é possível melhorar a qualidade dos cursos de graduação para que isso aconteça é fundamental mudarmos o conceito da aula universitária, rever o currículo e envolver o aluno na dinâmica do ensino e aprendizagem.

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    1. Concordo com a sua fala Ângela, mesmo os alunos sendo adultos muitos possuem dificuldades para apropriar o conhecimento, ainda mais quando as aulas são meramente expositivas. Todos precisamos de uma formação continuada para aprimoramento da profissão, mas é ruim quando essa formação tem que ser mais acentuada por esse aluno não ter aprendido uma base durante a sua graduação devido a didática tradicional por parte de alguns ou muitos professores.

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  28. De acordo com Libâneo e Masetto é preciso haver uma reformulação na perspectiva do ensino e o papel de cada sujeito envolvente nesse processo, o professor, o aluno, o coordenador, o diretor e outros. No curso superior tive a oportunidade de conhecer as duas faces relatadas nos textos, a tradicional e a inovadora, me identifiquei com ambas, as falas dos alunos sobre o ponto de vista de seus professores, aquela visão conservadora, na qual o aluno estar em sala de aula meramente para reprodução de conteúdo, o professor detém o conhecimento, mas não possui a didática para repassá-lo, as aulas são monótonas, ele não se importa com quem é o seu aluno, de onde ele vem e qual a visão que possui do curso, nesse sentido o fator aprendizado fica a desejar, com o tempo esquecemos o que foi passado, recordamos a prática do professor, mas não recordamos o principal, que é o conteúdo. Nesse mesmo período também tive excelentes professores, nos quais os conhecimentos permanecem até hoje, porque de fato o que se aprende não esquece, e eles faziam quase todas as atividades propostas, ficávamos tão próximo do real resolvendo problemas, sendo ativos do nosso próprio conhecimento que não tinha como não aprender porque o professor quando é dinâmico e provocador faz a motivação surgir e o aluno tem o prazer de procurar, interagir e aprender, não focando somente nas quatro paredes da sala, propondo ao aluno ir além, esse mestre tem um diferencial, a didática. Outro ponto relevante que os autores falam é que o despertar pela disciplina pode ocorrer no primeiro dia de aula, a partir de um debate acerca do plano de curso, para os alunos obterem clara e objetivamente a visão do que será ministrado, proporcionando nesse momento o interesse pelo que ainda será repassado. Uma passagem também de grande relevância citadas pelos autores é sobre o estudo individual e coletivo, deixando claro que ambos são importantes, pois é preciso haver o individual para haver o coletivo e isso se estende a toda a equipe envolvida, pois há uma proposta bastante interessante na escolha e tomada de decisões de forma coletiva, a chamada comunidade de aprendizagem.

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  29. Marta Moura
    Bom Dia!
    Super interessantes os textos de Libâneo e Masseto nos possibilitando aguçar mais a curiosidade sobre respectivos assuntos. Concordo com a posição no que se refere que os debates em sala de aula professores e alunos são bastante proveitosos pois assim desenvolve no aluno a curiosidade e o aprender. Cabe ao professor envolver o aluno nessa dinâmica em sala de aula. Pois é sabido que o professor é um incentivador, um pesquisador. Em se tratando da qualidade do Ensino Superior tem sido um enorme desafio para a Educação, pois vemos que o que o aluno precisa realmente é de muito incentivo e prática também. De modos que o espaço universitário, é um local que direciona a construção de conhecimentos de professores e alunos surgindo espaços para que assim se desenvolva a capacidade e a habilidade dos alunos, desenvolvendo assim uma forma de pesquisa objetivando a formação acadêmica de cada um. Dessa forma vemos que é possível sim, haver uma mudança na abordagem de ensino dos cursos de graduação para que haja melhor e maior envolvimento dos alunos na questão do ensino aprendizagem.
    Segundo Libâneo “ A função específica da universidade é o ensino.”

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    1. Concordo com a sua posição também Marta, como os autores citam, cabe ao professor aprimorar seu conhecimento e sua didática, pois o professor e o aluno andam juntos, aprendem e ensinam mutuamente, ambos devem buscar o conhecimento, porém é o professor que deve deter a melhor forma de repassá-lo ao seu aprendente.

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  30. Um aspecto que me chamou a atenção dentro desse novo conceito de ensino universitário é no que diz respeito à organização escolar. Segundo Libâneo o âmbito escolar deve tornar -se um espaço de “compartilhamento de significados” onde aconteça uma participação ativa dos professores, coordenadores, alunos, dessa forma, não há espaço para a cultura do individualismo. A organização e a gestão de um curso não podem ser estáticas, engessadas, pelo contrário, devem constituir um ambiente educativo, dinâmico e participativo.

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    1. Exatamente Angela, também achei muito válida essa proposta, a da comunidade de aprendizagem, é um excelente ponto de vista dos autores, pois a escola como organização possui metas a atingir e o trabalho em equipe contribui para a concretização dos objetivos e dos bons resultados.

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  31. Considerando a ênfase no Ensino Superior na sociedade, como meio de formar novos profissionais, é pertinente as criticas e sugestões abordadas nos textos. Contribuem para uma reflexão tanto das instituições de ensino como para os docentes na adoção de práticas e posturas que auxiliem no ensino mais significativo. Por isso concordo com Gómez (2000), ao citar que "toda aprendizagem relevante é um processo de diálogo com a realidade natural e social, supondo participação, interação, debate, trocas de significados e representações, envolvendo professores e alunos e alunos entre si. Nesse sentido, a sala de aula é um lugar de construção, reconstrução e compartilhamento de culturas."
    Ou seja para cada realidade exige-se atitude diferentes,há professores que ainda não adotaram metodologias contemporâneas e preferem perpetuar práticas tradicionais, que muitas vezes camufla as dificuldades dos alunos. Há a necessidade de mudanças no sistema educacional que contribua na aprendizagem desses profissionais, as mudanças devem somar melhorias e adequar-se aos novos conceitos é esta em sintonia com o progresso.Vale lembrar que cada professor como porta de entrada para o conhecimento, tem uma personalidade que o impede de buscar transformação, e ao aluno barreiras muitas vezes sociais. Para se aprender não se depende do outro e sim de se mesmo.

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  32. aneo na aula universitária tradicional convivem dois extremos de professor. Aquele professor intransigente, cujo aluno precisa reproduzir o que é ensinado ou o que é pedido no livro didático. O outro é o professor ,, que transige, que cede muito facilmente à vontade do aluno. Prefere agradar que ser exigente.Para o autor, são formas inadequadas de ser professor, que não considera o aspecto mais relevante do ensinar: ajudar o aluno a conquistar, com seus próprios recursos intelectuais e afetivos, uma sólida aprendizagem de conhecimentos, habilidades e valores.
    Compreender o papel do professor e aluno em um novo conceito de aula universitária, consiste em sujeitos de um processo de aprendizagem, para que juntos possam realizar uma série de ações e interações como: estudar discutir, debater, ouvir, pesquisar. Dessa forma, os alunos desenvolvem habilidades e competências, estabelecendo relações, construindo o conhecimento com métodos de raciocínio próprio e motivador.

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    1. Raimunda concordo com seu comentário, e parabéns pela exelente diferenciação entre os dois tipos de professor. No entanto Raimunda acredito que este perfil de professor arcaico, e intransigente e mais atual do que se imagina em nossas universidades. Essa figura e muito presente. E esta prática muitas veses não tem a atenção que se merece. Já a consequência todos vemos: a influência ma formação profissional dos alunos e prejuizo no processo de construção do conhecimento.

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  33. O ensino nas graduações é parte fundamental para a construção de uma sociedade melhor, por isso a preocupação com uma formação docente mais articulada. Essa nova concepção de educação universitária pautada na importância de formar um individuo mais atuante, vem abrindo muito espaço para discussões e provocando inovações com práticas diferenciadas que contribuem para a qualidade no ensino superior. Para elevar o nível do ensino de graduação é necessário que todos os envolvidos (educadores e educandos) busquem sistematizar e organizar os conhecimentos em função dos objetivos almejados.

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  34. * Segundo Libâneo

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  35. Sobre a qualidade do ensino da graduação e o espaço da sala de aula universitária, segundo o texto de Marcos Masetto, fica evidente que a construção do conhecimento e sua retenção será bem mais satisfatória se outros espaços, além da sala de aula, forem privilegiados. Para o aluno, a disciplina repassada e dialogada, porém isolada da realidade, do contato com a prática, não se traduz em um conhecimento significativo. Como exemplo, podemos citar uma palestra entre tantas que o professor das séries iniciais participa e escuta o palestrante falar sobre como agir diante de uma sala de aula com alunos inquietos, que não atendem ao comando do professor. O professor sempre vai dizer que na prática é completamente diferente, que mesmo usando as teorias educacionais, não consegue êxito. De fato, os estágios supervisionados ficam a desejar na formação do professor, que ao concluir o curso se vê refém da sua própria formação deficiente. Esse é um exemplo clássico em que a teoria parece não oferecer suporte a prática.

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  36. Segundo o texto: "O Ensino de graduação na Universidade - A aula universitária, escrito pelo Profº José Carlos Libânaeo. Temos uma orientação a partir de elementos (dados) coletados e comentários de outros teóricos, que nos apresentam questões como a qualidade de ensino e sala de aula. Vemos que existe uma relação estreita entre o ensino e o trabalho do docente na universidade. E que na base para o exemplar processo de ensino e aprendizagem devemos considerar o contexto socio cultural, ideias, afinidades e expectativas dos alunos. A partir dos depoimentos de estudantes universitários com queixas que se referem a problemas nesse processo de ensino, em que a didática tradicional prevalece. Vem a tona um modelo de metodologia do ensino universitário que o desenvolvimento das habilidades de pensamento deve levar o aluno à busca do saber, da pesquisa, da investigação da ciência ensinada; em que a aula tenha caráter de construção, reconstrução e compartilhamento de saberes.

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    1. Onde se lê: "socio cultural", leia-se "sociocultural"

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  37. Segundo Libâneo, na perspectiva tradicional o professor não dispõe de uma base pedagógica que sustente uma didática interativa em sala de aula. O professor tem sua prática de ensino centrada na didática da transmissão de conteúdos meramente informativos e de memorização, onde os alunos apenas retêm estas informações de modo isolado sem nenhum significado. Sendo assim, os alunos não são impulsionados a produzir novos conhecimentos.
    A universidade enquanto instituição encarregada de transmitir o saber historicamente acumulado, também deve subsidiar o questionamento deste saber, abrindo espaço para a criação de novos. O professor precisa enfocar sua prática na relação mútua de ensino-aprendizagem, onde este e o aluno desempenham papéis igualmente importantes na construção do saber. É necessário enxergar cada aluno como sujeito que traz uma bagagem de experiências, vivenciadas em seu contexto sócio-histórico-cultural.Sendo assim, o conhecimento será construído e firmado dentro do coletivo e da prática dialogada e interativa. O professor deve ser aquele que adequa sua metodologia ao ambiente, as especificidades de seus alunos e as finalidades de sua disciplina, engajando-os na formulação de novos saberes.

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    1. interessante também essa colocação de que o professor deve adequar sua metodologia ao ambiente, as especificidades dos alunos, onde o ensino e a metodologia estão baseados na realidade dos alunos, nas necessidades daquele público.

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  38. Concordo com o seu pensamento Layane. O professor não deve desprezar o conhecimento dos seus alunos. Como afirma Masetto, o aprendiz é o sujeito do processo de aprendizagem, é importante que o professor conheça as aspirações, as carências de seus alunos afim de que ele se torne protagonista no processo de ensino.

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  39. Boa noite!
    Pessoal, excelente abordagem e percebo que as leituras foram profícuas a ponto de ultrapassarem as próprias linhas dos textos, isso significa que vocês além de lerem os textos, com base no debate ultrapassam as ideias defendidas pelos autores de forma a ampliar o cenário crítico. De fato, isso é pertinente, pois aponta justamente para o contexto da nossa disciplina, uma vez que ao desenvolver a tarefa sugerida vocês mesmos estão aprendendo e ensinando ao expor de maneira crítica os pontos relevantes no entorno da didática no Ensino Superior. E como está finalizando o nosso fórum gostaria ainda de socializar uma passagem de Masetto quando ele imprime dentro dessa nova concepção de aula universitária a relação recíproca que dever ser construída entre professor que antes ensinava sozinho para o professor que está com o aluno lado a lado lhe possibilitando a aprendizagem e, além disso, afirma Masseto que esse mesmo ensino deve estar conectado com a realidade do aprendiz e que seja significativo para o mesmo. E, para fechar essa discussão gostaria também de evocar o meu velho amigo Sêneca e o seu pensamento em relação ao ensino no qual aponta para uma relação baseada na reciprocidade em que professor e aprendiz caminham juntos e um colabora para o desenvolvimento do outro: "Há que usar de reciprocidade: enquanto se ensina aprende-se”, ainda comenta o filósofo sobre sua relação com o seu discípulo: “Não quero a tua presença apenas para que tu aproveites, mas também para que me aproveites: ambos poderemos ser muito úteis um ao outro!”.

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    1. “Não quero a tua presença apenas para que tu aproveites, mas também para que me aproveites: ambos poderemos ser muito úteis um ao outro!”.Professor acredito que esse pensamento sintetiza todo o caminho do ensino aprendizagem.Ao ensinar numca se deixa de aprender, e quem aprende sempre leva mais que conteúdo de quem ensina. Essas discussões acrescentaram muito, e os textos foram fundamentais.

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  40. Boa noite,após a e leitura dos posicionamentos dos colegas a cerca dos texto que abordam colocados como ;;O ENSINO DE GRADUAÇÃO NA UNIVERSIDADE – A AULA UNIVERSITÁRIA, do ilustre LIBANEO, reforço o que o autor coloca da estreita relação que deva existir da qualidade do ensino da universidade e o trabalho do docente realizado em sala de aula, Infelizmente não é que vemos comumente nas universidades, é insatisfações dos alunos em relação ao currículo, às práticas de ensino, ao corpo docente. Aulas descontextualizadas da realidade, professores sem envolvimento com a aprendizagem dos alunos, alunos desmotivados e interessados em muitas vezes em concluir o curso e receber o certificado..
    A Universidade deve ser visto e praticado como um espaço de compartilhamento de significados e para que isso aconteça é preciso que se estabeleça ações em prol do crescimento doas agentes envolvidos que são o aluno e o professor.
    maria vilma

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  41. Exato Angela. Ainda citando Masetto, o mesmo afirma que para aprendizagem ocorrer, é preciso que ela seja significativa para o aluno, ou seja, é preciso que o envolva como um todo: ideias, inteligência, sentimentos, cultura, sociedade...

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  42. Concordo plenamente com a fala do autor Marcos Masetto, quando diz que os professores que na sua pratica priorizam o ensinar sozinho, como se fosse somente ele o detentor do saber( sem didática ), que modifiquem sua ação como docente e que exporem técnicas pedagógicas que possibilitem ao aluno universitário a aquisição e domínio de conhecimentos e que sejam parceiros dessa construção e para isso devam estar lado a lado. Cada um ciente da sua importância no cenário sala de aula.

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  43. Sob os alicerces de Masetto e Libâneo, a aula tradicional na Universidade é ineficiente e menos efetiva para o processo de ensino-aprendizagem. A vivência dos discentes não é considerada, a subjetividade é anulada e o professor está instalado, de modo inacessível, em uma torre de marfim detendo todo o conhecimento. O ensino tradicional forma seres autômatos e não autônomos. O professor ao despejar (sem didática) o conhecimento sobre o aluno acaba obliterando a capacidade de raciocinar, refletir do discente, levando-o a somente memorizar, agindo como uma máquina sem vontade própria.
    Quando a aula, e todo o processo de ensino-aprendizagem, precisa ser significativa, fazendo sentido para o aluno, esclarecendo a ele do “por que” de estudar determinado conteúdo, fazendo com que ele prefira está em sala de aula do que deitado em sua cama. A aprendizagem precisa ser envolvente, integrando o aluno como pessoa ao contexto sociocultural, levando em consideração sua história, ideias, metas, emoções e desejos.
    Daí a importância da didática. A partir dela e de maneira planejada e organizada, o professor intervêm na sala de aula, enfatizando o processo de aprendizagem, envolvendo o aluno, tornando-o participativo, protagonista de seu aprendizado.

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  44. É gratificante e fundamental continuarmos discutindo a criatividade, motivação e interdisciplinaridade das aulas universitárias, até porque, ensinar é uma ação que está inteiramente ligada a uma outra ação, a de aprender. Quando o professor é criativo e motivado em sua prática pedagógica, terá condições para desenvolver a criatividade e a motivação de seus alunos.

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  45. A leitura deste texto nos é confortante, pois expressa o ensejo de um número significativo de alunos do nível superior, que ao adentrarem neste universo as vezes é obrigado a ter como educadores profissionais extremamente despreparados ou no mínimo desorientados didáticamente. Fato este que contribui para o desestimulo, baixo rendimento, e principalmente na péssima condução do processo de ensino aprendizagem. A pesquisa mostra que muitas vezes a culpa desta postura frente a sala de aula por parte dos professores, se deve ao reflexo da educação arcaica que estes tiveram e que acabaram por enfluenciar suas aulas. É importante aponta o texto uma auto reflexão por parte dos professores, adequação ao contexto do ensino superior, metodologias adequadas a clientela, uso de todos os meios que facilitem e não dificultem a vida dos alunos. E que principalmente as práticas arcaicas sejam abandonadas. O texto mostra mais uma vez que professor de qualidade é aquele que aprende enquanto ensina e que transmite isso de forma prazerosa e em conjunto, onde os alunos tenham uma postura ativa, se sintam atuantes e não meros receptores.

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  46. Gostaria ainda de expor minha interpretação sobre o segundo texto, escrito por Masetto. Principalmente quando ele propõe técnicas a serem usadas nas aulas de ensino superior, desde os primeiros dias de aula. Onde o professor deve além de expor o plano de curso, indagar aos alunos seus objetivos, metas, perspectivas frente a discplina e ao curso. E propor ações em conjunto com a turma. E sempre afirmar que todos os resultados alcançados tanto positivos quanto negativos, são frutos da relação ensino aprendizagem estabelecida. Ou seja Interdependentes.

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  47. É perfeito quando José Libâneo sintetiza no texto a importância de “aprender a pensar e ao aprender a aprender”. Não é fornecer algo pronto ao aluno mais fazer com que o mesmo realize pesquisa e formule novas ideias. O aluno deixa de ser um mero espectador e passa a ser o centro da aprendizagem, participando dos diálogos, realizado pesquisas e inovando o processo de aprendizagem; logo o professor deixa de ser o único transmissor do conhecimento. Consequentemente o Profissional ao estimular os alunos pela busca de novos “saberes” permite que à aprendizagem não transcorra apenas entre quatro paredes de uma sala de aula, mas fará que o mesmo busque transmitir conhecimento único e pessoal; essa motivação fará ambas as partes agreguem valores culturais. Portanto o professor passa a ser um dos principais motivadores no processo de ensino- aprendizagem.

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  48. LARISSA MARTINS HIDD SANTOS13 de outubro de 2014 às 17:27

    Boa tarde! Gostaria de dar aqui meu parecer acerca dos textos. Masseto foi bastante pertinente ao pontuar acerca da importância de o aluno não apenas absorver os conteúdos dados nas salas de aula universitárias de forma mecânica; é de extrema necessidade, formar seres atuantes em seu campo profissional, seres que produzam através de pesquisas, artigos científicos, que obtenham uma aprendizagem significativa, que compreendam a sala de aula e os espaços que transcedam a mesma, como um local de aprendizagem, através da integração com experiências anteriores. Aluno e professor, formam uma relação dialética, onde um precisa do outro para ensinar e aprender continuamente. É importante ainda, que o Professor não seja apenas aquele que detém o conhecimento em sua área; faz-se necessário que ele tenha uma formação em termos de docência superior que o capacite a repassar esse conhecimento aos seus alunos e os estimulem através do estímulo em atividades individuais e coletivas, que se complementam na tarefa de formar seres pensantes e atuantes.
    LARISSA MARTINS HIDD SANTOS

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  49. Nas Universidades percebemos que a Prática Didática na sala de aula deixam muitos alunos a desejar com a falta de interação do professor e aluno, a dinâmica de administrar aulas, a postura rígida do professor em relação a turma, faz com que o aluno tenha menos motivação para aprendizagem e menos prazer para sua formação. Acredito que a Prática Didática em sala de aula como estrategias e dinâmicas de forma produtiva e interativa estimule mais os alunos e sua capacidade de aprender, de desenvolver e crescer na sua formação e profissão futura; isso faz a diferença na aprendizagem e sendo assim o professor se torna mais próximo de seus alunos, compreendendo mais suas dificuldades, seus pontos positivos e negativos a serem trabalhados.

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    1. Compartilho da sua ideia Soyane, a falta de preparação de alguns professores e de preocupação dos mesmo na transmissão de conteúdos é um dos fatores presente nas instituições de ensino.
      A motivação é necessária não apenas para o aluno mais para ambas as partes como forma de troca de conhecimento e pela busca de novas estratégias pedagógicas.

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  50. LARISSA MARTINS HIDD SANTOS13 de outubro de 2014 às 18:10

    Outro fator enfatizado diversas vezes por Masseto, é a questão da motivação. Para Burrhus Frederic Skinner, o termo motivação nada mais é do que comportamentos reforçados positivamente, até que estes se repitam e se tornem gerados de forma automática. Ou seja, se a aprendizagem é a para Skinner, a aquisição de novas respostas de comportamento, assim como a extinção de respostas disfuncionais já aprendidas anteriormente, o Professor deve então, proporcionar contingências ambientais nas quais os alunos adquiram comportamentos que lhe serão úteis posteriormente. Isto pode ser feito através do planejamento de programas, esquemas e métodos de instrução que favoreçam a aquisição de determinados repertórios de comportamento. O professor pode fazer uso da modelagem, que nada mais é, do que começar a proporcionar contingências no ambiente de estudo do aluno, que proporcionem respostar mais simples, até que estas se sigam e gerem respostas mais complexas. O papel do professor é fundamental para o rendimento desejado do aluno, pois seus comportamentos em sala de aula, funcionam como estímulo (motivação) para seus alunos. Tanto Masseto, quanto Libâneo, falaram sobre isso em seus textos, usando apenas seus próprios termos, a diferença é que para Skinner, todo o planejamento em sala de aula deve ser feito de modo a controlar as variáveis que favoreçam o comportamento desejado.
    LARISSA MARTINS HIDD SANTOS

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  51. As leituras dos textos sobre a formação do professor universitário, foram essenciais para a compreensão do magistério dentro das universidades, o papel do professor, apontando as dificuldades encontradas como também os modelos a serem seguidos para formar profissionais cada vez mais conscientes e responsáveis do seu papel na sociedade, ressaltando a importância do professor na formação do aluno desde que o mesmo possa ser o transmissor e orientador do conhecimento.

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  52. É importante que as práticas pedagogicas trabalhadas nas faculdades e universidades dêem seguranças para que os professores consigam aplicá-las em sala de aula . Como coordenadora de uma escola observo que os estagiários sentem uma dificuldade imensa e muitas vezes desmotivados e chegando a desistir do curso. É como a teoria/ didática estudada estivesse. descontextualizada da realidade. Portanto não adianta estudar as práticas mais inovadora , se não souber aplicá-las no contexto , fica sem função. É preciso mudar essa situação

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  53. Lívia Furtado de Almeida13 de outubro de 2014 às 20:47

    É preciso pensar em uma Educação libertadora e problematizadora do conhecimento, que proporciona a emancipação dos educandos ao mesmo tempo em que promove a autonomia e a consciência crítica. Enquanto o professor educa seus alunos, é educado por estes e vice-versa. Pois, como alerta o mesmo autor, ninguém se educa sozinho, os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo.Não é no silêncio que os homens aprendem e constroem o conhecimento, mas sim na palavra e no trabalho, na ação-reflexão. Nesse sentido, não há diálogo verdadeiro sem um pensar crítico, e no momento em que se instaura a percepção crítica na ação, se desenvolve a esperança, a qual leva o sujeito a empenhar-se na superação de seus limites.

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  54. Larissa Pereira de Oliveira13 de outubro de 2014 às 21:15

    De acordo com o texto de Libâneo, os alunos estão insatisfeitos com o currículo, às práticas de ensino e com o corpo docente das universidades. O que eles criticam é o ensino tradicional, em que a maioria dos professores universitários ensinam sem ter uma formação pedagógica, desconsiderando o mundo e as diferenças entre os alunos, preferindo a aula expositiva de transferência de conhecimento, requerendo do aluno a memorização de conteúdo exposto em sala de aula, que devem ser repetidos em prova. Já na Universidade Alternativa foca-se na qualidade do ensino, cujo núcleo da prática docente é a aprendizagem dos alunos. Esta é vista como resultado da atividade intelectual e prática do aluno com seus professores e colegas, que buscam junto o conhecimento dentro da sala de aula - que é entendida como todo o espaço em que se pode aprender. O professor universitário tem a função de dominar o saber específico, pedagógico e da prática profissional, sendo crítico das relações socioculturais da sociedade em que está inserido, e devendo saber construir novos conhecimentos e preparar seus alunos para que internalizem os processos investigativos.

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  55. Com relação ao texto "O ensino de graduação na universidade, de José Carlos Libâneo" nos leva a refletir nossa postura em sala de aula como discente e como docente. Será que a qualidade do ensino superior deve-se somente ao docente? será que nós enquanto discente estamos contribuindo com o desenvolvimento e a postura dos nossos docentes? São várias as questões que demos levar em consideração. No primeiro parágrafo do texto, logo me chamou a atenção "...a universidade existe para que os alunos aprendam conceitos, teorias; desenvolvam capacidade e habilidade; formem atitudes e valores e se realizem como profissionais-cidadãos." Bom, realmente este conceito é válido; porém o aluno também deve procurar meios para que está formação aconteça contribuindo e explorando o máximo dos professores,, desta forma posso ocorrer a troca de conhecimento e a partir desta troca possa o aluno possa construir seu conhecimento. Pensando desta maneira, o aluno contribui para que o professor procure motivação e mude sua postura frente ao seu modo de ensinar. Talvez utilizando está postura de discente e docente ativo a qualidade do ensino superior tenha uma nova visão. Aluna: Andréa Layany

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  56. Temos também, considerando a mesma abordagem, o texto II: "Atividades pedagógicas no cotidiano da sala de aula universitária: Reflexões e sugestões práticas, de Marcos Masetto, quem vem a complementar o exposto por Libaneo. Masetto propõe um modelo de sala de aula universitária novo, com atividades pedagógicas eficazes para o melhoramento da qualidade dos cursos de graduação e assim como Libâneo, deve considerar e envolver o aluno como um todo; considerar sua realidade e deixar de lado o ensino em que o aluno é mero espectador, para ser protagonista, atuante no processo de ensino.
    É um texto bem didático, onde o autor apresenta esquemas variados de práticas na sala de aula, de forma a compartilhar com os leitores as melhores experiências com as mais diversas formas de atividades pedagógicas. Com o objetivo maior de qualificar, de tornar significativo o ensino dos cursos de graduação das universidades.

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  57. É de grande relevância essa discussão, visto que é perceptível as mudanças no ensino superior mas que ainda perduram práticas tradicionais, onde o professor é o detentor do conhecimento e mantem uma relação unilateral com seus alunos, as aulas são enfadoneas que leva-os a dispersão, pois a monotonia é uma das principais causas da não- concentração. Nesse sentido o professor precisa variar suas estratégias de ensino e fazer uso de recursos audiovisuais de forma diversificada sem exageros.

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  58. O texto referente a Marcos Masetto possui visão e pensamentos voltados para o processo de aprendizado e preocupação com a qualidade nos cursos de graduação; o escritor descreve a importância do professor incentivar o aluno “fazer sozinho”, desta forma o aprendiz coloca suas experiências, pensamentos, pontos de vistas em prática através de realizações de pesquisas, como forma de demonstrar potencialidade e acima de tudo valorizando atividades fundamentais para práticas de aprendizagem que proporcione profissionais preparados e capacitados.

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    1. Concordo Ana stefania , Masetto coloca a importância do "aprender a aprender", onde o aluno vai refletir sobre o que ele esta aprendendo , de que forma e assim desenvolver a sua própria aprendizagem, buscando explorar suas competências e o professor como mediador desse processo vai esta sempre dialogando com seus alunos,visando desenvolver suas potencialidades.

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  59. Reforçando que um novo conceito de aula universitária é pautada na aprendizagem significativa dos alunos, levando-os a pensar de forma critica, superando o senso comum visando desenvolver habilidades e competências que reforçam a real função da universidade que é o ensino, pesquisa e extensão. Nessa perspectiva o professor como mediador do processo ensino-aprendizagem precisa ultrapassar essas praticas tradicionais e ser capaz de organizar e dirigir situações de aprendizagem como diz :Perrenoud), sendo transformador de sua prática.

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  60. O grande desafio que Masetto propõe aos professores universitários, nos remete a recordar dos professores enraizados no ensino tradicional, os quais insiste no pensamento que um bom ensino é apenas transmitir o conhecimento. Outro problema já comentado em sala de aula, são os "professores" participantes de programas de pesquisa que não consegue envolver e nem estimular seus alunos para o campo da pesquisa. Acredito que a mudança para se alcançar um ensino de qualidade deve-se partir da mudança de pensamento e postura dos professores e alunos que também muito destes estão enraizados no ensino tradicional. Concordando com a linha de pensamento de Masetto, não se trata de entrar no modismo ou em mudar só por muda, com a finalidade de ser diferente. Trata-se de mudar para o crescimento de um ensino transformador (qualidade), que seja construtivo para professores e futuros profissionais inovadores.

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  61. Com base no estudo dos textos vale ressaltar o quanto o ensino tradicional ainda está presente dentro da nossa educação, pois nem mesmo o ensino superior está livre de tais práticas. Foi apresentado que a sala de no curso superior também é visto como ambiente determinado para transmissão de ensino, e que as aulas por sua vez é o instrumento utilizado para isto.
    Segundo Masetto é proposta uma nova visão de “aula universitária” , onde pode ser trabalhados conceitos como autonomia analise critica de maneira significativa onde o aluno possa ser envolvido pelas novas aprendizagens.
    Já não é suficiente ter um professor que apenas domine o assunto ou que seja um bom pesquisador, é necessário algo muito mais além que vá de encontro a realidade dos alunos de forma que possibilite a melhor maneira para que se construa a aprendizagem num trabalho mutuo entre professor e aluno.

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  62. Profº Carlos Alberto, parabéns por essa atividade inovadora.

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    1. Eu é que agradeço pela sua participação e de todos da turma, muito obrigado por ter acreditado na proposta. Abração!

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  63. Larissa Pereira de Oliveira13 de outubro de 2014 às 23:35

    Segundo Masetto, a grande parte das atividades dos professores universitários gira em torno da sala de aula. A sala aula deve ser compreendida como o espaço e tempo em que os alunos e o professor irão juntos realizar várias interações. Onde haverá aprendizagem significativa, e os objetivos definidos deverão ser atingidos intencionalmente, mas não apenas na sala de aula, mas também em locais onde poderão realizar atividades profissionais, onde aprenderão significativamente o exercício da profissão. Esses “novos” espaços são mais motivadores para a aprendizagem, exigem que haja a integração da teoria com a prática, a inter relação de disciplinas, as competências e habilidades profissionais.
    Para a aprendizagem ser significativa para o aprendiz é necessário que o novo assunto integre-se aos conhecimentos já internalizados, experiências e vivências anteriores dos alunos, bem como este se sinta motivado e interessado por esta nova aprendizagem, e para isso se faz necessário o uso de estratégias apropriadas, que permitam que ele tenha contato com situações concretas da profissão, que consiga transferir o que aprendeu nas aulas para as situações profissionais.
    A aula universitária deve buscar as atividades pedagógicas mais eficientes e que possam melhor colaborar com a aprendizagem dos alunos. Deve incentivar que o aluno não só busque informações, mas que as relacione entre si e com os seus conhecimentos prévios, dando-as significação própria, redigindo conclusões. O aluno deverá conhecer e analisar diversas teorias e as visões de vários autores, comparando-os e discutindo a aplicação delas em situações reais. E o professor deve estar com o aluno para que ele possa aprender, ele é mediador pedagógico, é incentivado. Precisa propor atividades pedagógicas individuais para servirem como base e como preparação para as atividades pedagógicas coletivas, onde serão discutidas e analisadas as colaborações dos participantes e, assim, transcender os estudos e resultados obtidos nas atividades individuais.

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    1. Larissa Pereira de Oliveira13 de outubro de 2014 às 23:43

      *O professor é incentivador.

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  64. Pessoal, sábias considerações e acredito que essa atividade de fato atingiu o seu objetivo e talvez mais do que imaginei, isso é possível perceber pela grande participação da turma nos debates e a eloquência que o tema proporcionou. De fato, estou contente com todas as anotações e no final da disciplina vou abrir mais um fórum para que vocês possam expor as considerações sobre os temas do seminário. Parabéns a todos que participaram do nosso fórum, abração e até o nosso encontro!

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