Didática do Ensino Superior
Prof. Carlos Medino
Fórum avaliativo de 2ª chamada
Observações:
1. Façam uma discussão sobre o tema proposto com no mínimo dois comentários.
2. Data do fórum de abertura do fórum de 06/12 à 8/12/2014.
Tema
Parece haver
consenso entre os professores que o mais importante é que o aluno aprenda. Contudo,
há outro aspecto a se considerar: o relacionamento entre professor e estudante.
Nesse sentido, justifique o aspecto da didática segundo as palavras do filósofo
estoico Sêneca no que tange à relação entre professor e estudante a partir do
pensamento abaixo:
“Não quero a
tua presença apenas para que tu aproveites, mas também para que me aproveites:
ambos poderemos ser muito úteis um ao outro!”.
Sejam todos bem-vindos ao novo fórum. Abraço!
ResponderExcluirSIM. ACREDITO QUE O MODELO DE PROFESSOR É UM DETECTOR DE CONHECIMENTO.
ResponderExcluirQUE APRENDER E, TER CONHECIMENTO ANDAM JUNTOS. E, VEJO O QUANTO É IMPORTANTE A INTERAÇÃO ENTRE PROF. E ALUNO. PENSO EM MINHA VISÃO QUE O PROFESSOR É UM FACILITADOR DESTE CONHECIMENTO, UMA ABERTURA PARA QUE POSSAMOS REFLETIR SOBRE ESSE CONHECIMENTO, E COMO COLOCAMOS ESSE CONHECIMENTO EM CONTRAPARTIDA.
QUANDO DESEJAMOS QUE SEJA APROVEITADO O CONHECIMENTO, AUMENTAMOS NOSSA RELAÇÃO COM O OUTRO, E COM O DESENVOLVIMENTO AUTO CRITICO.
ACHO, QUER QUANDO "SENECA' ENFATIZA QUANDO DIZ: QUE NAO MQUERO A TUA PRESENÇA APENAS PARA QUE TU APROVEITES" ME COLOCO AQUI UMA VISÃO MINHA QUEO PROFESSOR EM SALA DE AULA NAO DESEJA SOMENTE SER ALGO QUE TODOS POSSAM APROVEITAR. MAS, ELE DESEJA UMA TROCA DE CONHECIMENTO, POIS O PROFESSOR É FACILITADOR DESTE CONHECIMENTO. QUE O ALUNO EXPLORE E DESENVOLVA MAIS E MAIS A SUA HABILIDADE E QUE SUA VISÃO SEJA DE VIVENCIAS E DE CONHECIMENTO.QUE ESPERAMOS QUE AS NOSSA VISÕES NÃO SEJAM ARCAICAS, QUE AS NOSSA VISÕES SEJA DE APROVEITAMNETO. DE UMA TROCA ESSENCIAL DO APRENDIZADO, E DO CONHECIMENTO QUE ADQUIRIMOS EM DIFERENTES FASES DA NOSSA VIDA.
POIS, EU A FIRMO QUE O PROFESSOR TAMBEM APRENDE COM OS ALUNOS, ELE TAMBÉM ABRE UM SENSO CRITICO FAVORÁVEL, A VISÃO DE CADA ALUNO, SOBRE O CONHECIMENTO, SOBRE O CONTEÚDO.
E, COM ESSA TROCA DE CONHECIMENTO ALEM DO PROF. APRENDER COM ALUNO, AGENTE TAMBÉM SE ENCHE DE CONHECIMENTO. PELA TROCA DE INFORMAÇÕES. POIS ACREDITO QUE O OUTRO CRESCE JUNTO, COMA TROCA DE EXPERIENCIAS.
POIS, O ENSINO DISCORRE DA INTEGRAÇÃO DE UM GRUPO, DA SOCIALIZAÇÃO DESTE GRUPO E DA TROCA COMO FALEI DESTE CONHECIMENTO.
POIS AFIRMO: " NINGUÉM É TÃO CAPAZ, QUE NÃO NECESSITE DO OUTRO"...
se pensamos os nossos pensamentos enquanto lemos, na verdade não lemos. Nossa atenção não está no texto. Ele continua: “Durante a leitura nossa cabeça é apenas o campo de batalha de pensamentos alheios. Quando esses, finalmente, se retiram, o que resta? Daí se segue que aquele que lê muito e quase o diz inteiro … perde, paulatinamente, a capacidade de pensar por conta própria…
ResponderExcluirA frase de Sêneca é muito objetiva,ninguém em área alguma conseguirá fazer algo sozinho,ou seja atingir um objetivo, fazendo contraponto em relação a didática,é inevitável haver um processo de ensino aprendizagem se não há essa relação de afetividade,a relação professor - aluno é muito importante para que se possa deter o conhecimento,o professor não pode ser apenas um mero transmissor de conteúdo,tem que haver a relação entre ambos para que o aprendizado seja de caráter significativo perante a sociedade.
ResponderExcluirA relação professor com seus alunos é de fundamental importância para educação, pois a partir da forma de agir do professor é que o aluno se sentirá mais receptivo à matéria. A reciprocidade, simpatia e respeito entre professor e aluno proporcionam um trabalho construtivo, em que o educando é tratado. O professor tem estar sempre aberto as novas experiências, aos sentimentos e aos problemas de seus alunos. È claro que a responsabilidade da aprendizagem está ligada ao aluno, mas esse deve ser facilitada pelo professor levando o aluno a auto - realização.
ExcluirRealmente Daniela,na sala de aula tem que haver essa troca de experiência,oportunizando o aluno a explorar seus conhecimentos prévios e ao próprio professor oportunizá-lo também adquirir o "novo",uma nova aprendizagem assim podendo rever a sua didática,levando até ao seu crescimento intelectual,como o Gil fala sobre a intelectualidade do aluno,é possível através das experiências adquiridas,enfatizando a importância de favorecer um aprendizado ativo dos estudantes,assim a motivação para aprender aumenta quando os estudantes percebem que o professor valoriza suas ideias e encoraja sua participação (Sêneca)
ResponderExcluirque bom, amiga que concorda
ExcluirCaríssimas colegas, Sêneca está certíssimo, enquanto professores ou alunos, ambos precisam e devem contribuir um com o outro em sala de aula e até na vida. O bom professor é aquele que aprende, que respeita e sabe valorizar o saber do seu aluno. Como já dizia o ilustre GIL, uma referência em Didática do Ensino Superior, o professor precisa valorizar as ideias, as experiências, o saber do seu aluno, saber ouvi-lo de forma a reconhecê-lo como construtor do conhecimento, assim ambos com certeza serão úteis um ao outro. Essa relação é fundamental para alcançar êxito no processo de ensino e aprendizagem. Abraço!
ExcluirExatamente Ivone,acredito que o professor é aquele que estimula a busca pelo conhecimento ,que está sempre almejando o crescimento do aluno,mas neste momento também cresce juntamente com o discente tornando assim uma relação de troca de vivências,experiências que engradecem ambos. Ilmara Cordeiro
ExcluirIsso Ilmara, muito boa essa sua colocação. Esse crecimento de fato precisa ser mútuo. Ambos se complementam. Professor e aluno precisam um do outro, um aprendendo com o outro constantemente. Essa relação professor- aluno é essencial em qualquer nível ou modalidade de ensino. Compartilhando saberes, experiências e amadurecendo para a vida profissional e para própria vida.
ExcluirDe fato Daniela e Anarleth você está indo na direção certa - o que o filósofo aponta é justamente para essa troca de experiência que oportuniza o crescimento de ambos atores envolvidos no processo de ensino/aprendizagem. Assim, se é bom para o educador, melhor ainda para o educando. Vamos continuar refletindo e discutindo sobre essa temática. Abraço!
ResponderExcluirConcordo com vocês meninas, acredito que ,para que os alunos aprendam com prazer é necessário que o professor motive-os em busca de uma relação de respeito em sala de aula de tal forma que esta relação contribua para um ambiente de parceria onde os dois caminhem juntos em busca da formação pessoal e profissional.
ResponderExcluirÉ bem interessante quando o processo ensino aprendizagem acontece por meio de trocas, ou seja, quando professor e aluno trocam suas experiências, saberes, e se permitem crescer juntos. Nesse momento ambos aprendem juntos, complementando e acrescentando algo a mais, ou novo que os mesmos desconheciam. O conhecimento não é algo que deve ficar parado, neutro, estagnado, na inércia, mas sim algo que deve ser disseminado, compartilhado, trocado, e divulgado. Para tanto, a maneira mais correta, gratificante e enriquecedora de aprender, é se permitindo a compartilhar e trocar conhecimentos uns com os outros.
ResponderExcluircomo disse amiga. o professor deseja uma troca de vivencias e de experiencias. mas deseja também que possamos colocar na nossa prática. que o conhecimento nao seja fragmentado, mas que o conhecimento nos favoreça, faça com que possamos evolui. beijos ana fabiola
ExcluirDe fato, há muito a se considerar além da aprendizagem "nua e crua" em sala de aula. É fundamental que o aluno aprenda, mas também outros elementos precisam ser observados. Sabemos que a didática é a arte de ensinar, e essa arte não pode e nem deve ser objeto de frieza e de técnica por parte daquele que ensina. Além dos conhecimentos e saberes, professor e aluno devem trocar experiências. Eis o que exorta o filósofo Sêneca: "não quero a tua presença apenas para que tu aproveites, mas também para que me aproveites..." Vivemos em uma sociedade capitalista de exacerbação da beleza, do poder e do saber que imperam de forma danosa, destruindo valores, princípios morais e éticos, e, consequentemente, gerando pessoas egoístas, centradas em seu próprio mundo. Se o professor acredita que basta passar o conteúdo de forma clara e precisa, também encontrará alunos que almejem apenas o conhecimento sem interação com o seu professor e os demais colegas. Como se fosse mesmo um campo de batalha em que para se sobreviver o outro precisa ser destruído. A didática está além desse campo de batalha. E por ser arte, é troca, partilha, ternura. Todos podem aprender a ser, aprender a ter, crescer e amadurecer juntos. IVELTA DE FREITAS
ResponderExcluirIvelta, muito bom seu comentário no Fórum, infelizmente muitos acabam criando na sala de aula um campo de batalha, e não deveria ser assim, mas é. Como você disse, Didática é uma Arte que deve ser construída com partilha de ensino e aprendizagem, com troca de experiências e tantas outras coisas boas. Abraço!
ExcluirEsse pensamento do filósofo Sênica reflete, a relação professor aluno, para que a mesma não seja uma relação onde o aluno possa ser somente o receptor de conhecimento, mas que entre professor e aluno possa haver trocas de experiências, saberes, onde o professor aprenda, cresça e com essa troca ambos adquiram e construam novos conhecimentos.RAIMUNDA ONILDA P. BARBOSA.
ResponderExcluirPercebemos que está cada vez mais frequente essa discussão quanto à relação entre professor e aluno. Imaginemos um palco em que há apenas um ator em cena. Não há como todos os olhares não estarem fixos nele. Se o ator for competente, e se o texto for bom, coeso, nada mais se faz necessário. A plateia tá ali para aplaudir e participar de forma passiva. Essa nossa fala para dizer que muitas vezes encontramos professores que usam o tablado para separar, usam de máscara para se esconder, usam da posição que ocupam hierarquicamente como quem diz: “esta é minha arena, sou eu quem manda aqui”. O professor precisa descer do tablado e vir para junto do seu aluno. Na verdade, na sala de aula, nem deveria haver divisões, carteiras marcadas, e sim ser o espaço do confronto das ideias, da pesquisa, da partilhar, da “pedagogia do amor” como cita tão bem Gabriel Chalita em seu livro com o referido título. Foi preciso que um filósofo nascido no ano 4, a. C. nos ensinasse que é na troca das relações que podemos ser um com o outro. IVELTA DE FREITAS
ResponderExcluirAdorei a analogia ao teatro. Tem professor que se separa do público pelo tablado e há ainda, professores que fazem da educação um lindo espetáculo do saber. Marina Pinheiro
ExcluirProfessor,acabei tendo que publicar como anônima, mas deixei meu nome no final de cada comentário. E de todos os instrumentos avaliativos que o senhor usou, o fórum foi o que mais gostei.Parabéns pela didática com que ministrou suas aulas. IVELTA
ResponderExcluirIvelta esse professor inovou em todos os sentidos, pode até ser um pouco exigente, mas isso nos faz sairmos da nossa zona de conforto, fugir do tradicional. Muito criativo com as escolhas dos instrumentos de avaliação. Criou o Fórum, exibiu o Filme, avaliou o Seminário de uma forma bem diferente, nos apresentou o ilustre Sêneca. Pela primeira vez tive a oportunidade de até produzir uma Vídeo aula com um dos temas do Seminário. Professor Carlos Medino ficará marcado no registro da nossa turma como um professor com uma DIDÁTICA inovadora. Soube cumprir seu papel com muita eficácia, com fortes contribuições para o nosso desenvolvimento. Obrigada Mestre Carlos Medino. Abraço!
ExcluirPode-se compreender acerca deste pensamento, que o filósofo Sêneca afirma de forma magnífica o que deve prevalecer no processo de ensino aprendizagem: TROCA DE SABERES.O docente exerce um papel preponderante no ensino,capaz de despertar no educando o gosto pela busca de conhecimento.È necessário haver uma relação mútua entre o docente e discente,pois ambos trabalhando coletivamente,poderão conquistar o saber tão almejado.Alicerçada em Tardif (2014,p.132) "Ensinar,é portanto,fazer escolhas constantemente em plena interação com os alunos.Ora,essas escolhas dependem da experiência dos professores,de seus conhecimentos,convicções e crenças,de seu compromisso com o que fazem,d suas representações a respeito dos alunos e,evidentemente,dos próprios alunos". Percebe-se,através desta expressão a importância da didática no cotidiano escolar,onde a mesma deverá se voltar para o aluno,em plena interação com este aprendente, conhecendo assim suas particularidades e trabalhando-as com diversas estratégias de ensino.Em suma,a partir do momento que o professor despertar o aluno para o ato de aprender ,o mesmo sentirá que faz parte do processo,assim a construção de saberes será de forma interativa e significativa. Pode-se compreender acerca deste pensamento,que o filósofo Sêneca afirma de forma magnífica o que deve prevalecer no processo de ensino aprendizagem: TROCA DE SABERES.O docente exerce um papel preponderante no ensino,capaz de despertar no educando o gosto pela busca de conhecimento.È necessário haver uma relação mútua entre o docente e discente,pois ambos trabalhando coletivamente,poderão conquistar o saber tão almejado.Alicerçada em Tardif (2014,p.132) "Ensinar,é portanto,fazer escolhas constantemente em plena interação com os alunos.Ora,essas escolhas dependem da experiência dos professores,de seus conhecimentos,convicções e crenças,de seu compromisso com o que fazem,d suas representações a respeito dos alunos e,evidentemente,dos próprios alunos". Percebe-se,através desta expressão a importância da didática no cotidiano escolar,onde a mesma deverá se voltar para o aluno,em plena interação com este aprendente, conhecendo assim suas particularidades e trabalhando-as com diversas estratégias de ensino.Em suma,a partir do momento que o professor despertar o aluno para o ato de aprender ,o mesmo sentirá que faz parte do processo,assim a construção de saberes será de forma interativa e significativa.
ResponderExcluirÉ sabido que a boa relação do professor de instituição de ensino superior com o aluno é tão primordial quanto nos outro níveis de ensino. Dessa forma, é necessário que a mesma tenha a preocupação de manter um corpo docente que tenha vocação de fato para ensinar. Além disso, o aluno também precisa ter boa vontade e disposição em aprender, uma vez que a afetividade e aprendizagem estão estritamente ligadas. Haja vista disso, percebe-se que a sala de aula é um lugar propício para a troca e experiências e conhecimentos prévios entre professores e alunos, sendo estes facilitadores e aprendizagem. Jacielle Campelo
ResponderExcluirA aprendizagem pode ser definida como um meio de que o professor dispõe de obter informações a respeito dos avanços e das dificuldades dos alunos, constituindo-se como um procedimento permanente, capaz de dar suporte ao processo de ensino e aprendizagem, no sentido de contribuir para o planejamento de ações que possibilitem ajudar o aluno a prosseguir, com êxito, no seu processo educacional. Sou eu professor visalva
ResponderExcluirBom dia !!!! Bem este debate,poderia estar abertos todos os dias e ainda sim teríamos pensamentos mesclados e diferentes todos os dias é um tema que não se esgota.A relação professor e aluno deve ser pautada no respeito,companheirismo,afeto,responsabilidade social,entre tantos outros aspectos...È um momento de descoberta tanto para quem ensina,quanto para quem aprende.Como utilizar a didática,refletir sobre suas próprias metodologias,torna o ambiente escolar mais proveitoso,é necessário que o educador estabeleça um olhar retrospectivo sobre suas ações,pois refletirá na aprendizagem dos educandos. Ilmara Cordeiro
ResponderExcluira relação entre professor e aluno depende, fundamentalmente, do clima estabelecido pelo professor, da relação empática com seus alunos, de sua capacidade de ouvir, refletir e discutir o nível de compreensão dos alunos e da criação das pontes entre o seu conhecimento e o deles. Indica também, que o professor, educador da era industrial com raras exceções, deve buscar educar para as mudanças, para a autonomia, para a liberdade possível numa abordagem global, trabalhando o lado positivo dos alunos e para a formação de um cidadão consciente de seus deveres e de suas responsabilidades sociais.
ExcluirVISALVA
bom dia !!!
ResponderExcluirA temática do filósofo sêneca versa sobre limites e possibilidades do professor de filosofia na relação ensino-aprendizagem,e na relação professor e aluno desenvolvida nas salas de aula,localizando os elementos fundamentais ao processo pedagógico tais como o ensino, o papel do professor, a experiência filosófica e o sentido pedagógico de reaprender o aprendido , o contexto pedagógico é pensado nos seus agentes e no objetivo a ser alcançado a reflexão na ação ocorre simultaneamente à prática, na interação com suas experiências, permitindo ao professor estabelecer um diálogo com a situação, elaborando um rápido diagnóstico sobre ela, improvisando e tomando decisões diante do inesperado e das condições reais do contexto.O professor não deve preocupar-se somente com o conhecimento através da absorção de informações, mas também pelo processo de construção da cidadania do aluno. Apesar de tal, para que isto ocorra, é necessária a conscientização do professor de que seu papel é de facilitador de aprendizagem, aberto às novas experiências, procurando compreender, numa relação empática, também os sentimentos e os problemas de seus alunos e tentar levá-los à auto-realização.Segundo FREIRE (1996: 96), “o bom professor é o que consegue, enquanto fala, trazer o aluno até a intimidade do movimento do seu pensamento. Sua aula é assim um desafio e não uma cantiga de ninar. Seus alunos cansam, não dormem,Cansam porque acompanham as idas e vindas de seu pensamento, surpreendem suas pausas, suas dúvidas, suas incertezas” A reflexão na ação pode ser considerada um momento que gera mudanças. Com base na reflexão, pode-se encontrar novos rastros para soluções de problemas de aprendizagem ocorridos em sala de aula. O professor, ao refletir sobre os motivos que levaram o aluno a pensar ou agir de uma determinada forma, procura entender o porquê daquele pensamento ou ação. Essa reflexão pode suscitar uma reelaboração de um determinado problema que o aluno pode não ter entendido da maneira que o professor almejava. A reflexão na ação está em relação direta com a ação presente (conhecimento na ação), produzindo uma pausa para refletir em meio à ação presente, ou seja, um instante para pensar sobre o que estamos fazendo, com o intuito de nos organizarmos, refletindo sobre a ação. Ao finalizar a aula, ao pensar sobre o que aconteceu na sala, como o aluno se manifestou e como ele interpretou esta manifestação ocorre o que chamamos de reflexão sobre a reflexão na ação.
A prática reflexiva pressupõe o ato do professor pensar sobre sua própria prática pedagógica, com o intuito de avaliar, criticar e discutir com outros professores, tornando-a consciente para si próprio para assim modelar ou modificar sua prática. O professor ao tornar-se um profissional que reflete sobre sua própria prática pedagógica pode tomar decisões fundamentais sobre projetos que deseja desenvolver e sobre questões que quer considerar, deixando de ser um simples executor e passando a ser um profissional investigador de sua própria prática. VISALVA
Bom dia, Visalva.
ExcluirÉ importante ressaltar que além da prática reflexiva e da aprendizagem ou mesmo da sua definição, existe um ponto que é basilar no pensamento de Sêneca e que é impulso para o desenvolvimento da aprendizagem, podemos até afirmar que esse ponto não é de egoísmo ou mesmo de unilateralidade. Então, vamos continuar refletindo, pois o debate está muito interessante. Abraço!
Todos os posicionamentos aqui citados são bem relevantes. Percebi lendo as opiniões acima que muito se falou em troca (professor-aluno) e é bem isso mesmo. O professor é a "ferramenta" que o aluno pode utilizar em busca do saber. Quando Sêneca nos diz que “Não quero a tua presença apenas para que tu aproveites, mas também para que me aproveites: ambos poderemos ser muito úteis um ao outro!”. O professor e o aluno estão ali para aprenderem juntos, e é de suma importância que os dois tenham a sensibilidade para essa troca ocorra de maneira harmoniosa. E lembrando que cada um tem um papel nesse processo de ensino aprendizagem.
ResponderExcluirConcordo, Karlla Faby é de suma importância para o filósofo poder difundir o que se sabe e ao mesmo tempo receber isso de volta pelo olhar do próprio discípulo. Segundo Sêneca aquilo que foi ensinado, por exemplo sobre as virtudes. Nesse sentido, o passo seguinte é poder praticar esse conhecimento, de modo que um sábio diante de outro sábio possa concomitantemente trocar experiências dentro do mesmo nível de conhecimento em que se encontram. Por outro lado, se o discípulo recebe o conhecimento e não pratica, não exerce o exercício diário de se fortalecer - esse conhecimento se torna inútil e de nada fará para a edificação do saber, o seu melhoramento.
ResponderExcluirAcredito que a prática fortalece o conhecimento adquirido por ambos ( sábio-discípulo).
ExcluirBom dia!!!
ResponderExcluirInteressantes os comentários. Penso que quando Sênica disse "..mas também para que me aproveites..." penso que ele pode ter falado dele mesmo, porque a cada aula, a cada instante o professor também aprende e se reformula com os comentários do aluno. Existe, a partir daí, a possibilidade do professor também fazer a autoavaliação e, portanto, se reinventar,enquanto professor. Nas aulas de Didática, assim como nas outras disciplinas, aprendemos com a s trocas de experiencias e com as novas informações trazidas para a sala. De lá, saimos outras(os) a partir da análise da própria prática. Pelo menos comigo....Marina Pinheiro.
Não quero a tua presença apenas para que tu aproveites, mas também para que me aproveites: ambos poderemos ser muito úteis um ao outro!
ResponderExcluirAcredito que a frase de Sênica faz referencia direta à troca de experiencias entre aluno e professor que é proporcionada, especialmente, pela relação positiva entre ambos, pelo clima de harmonia na sala, pelo repeito, pela sensibilidade de perceber o outro. Também é importante que o professor diversifique as atividades em sala, fazendo bom uso da didática. Mas esse professor não é o detentor do conhecimento, apesar de estar na linha de frente na sala de aula. É ele quem conduz os debates e que estimula as discussões no ambiente escolar.
No comentário da Sileli, informou que a motivação é de natureza interna e que cada pessoa se motiva de acordo com os estimulos. Ao ponto que o aluno é estimulado pelo professor, o contrário também acontece. Quando se percebe que a aprendizagem está sendo compartilhada e que os alunos estão sedentos por saber, o professor sai em busca de mais informações, sensações e cria, ousa em suas aulas. Acredito que tudo que foi citado permite que cada um evolua mais e mais. E especialmente, aproveitando o que tem no outro e em si mesmo. Marina Pinheiro
Para Wallon a construção do eu depende essencialmente do outro. Como vou crescer se não aceito ideias do outro? Se não estou pronto(a) para compartilhar conhecimentos? Vejo entre eu e o meu aluno um degrau que nos impede de trocarmos experiências que são necessárias para o meu crescimento, assim como também para o dele, tanto profissional como pessoal? Essas indagações foram bem respondidas, e externalizadas através das respostas expostas acima. Aprendizagem é troca de saberes, é compartilhar ideias e opiniões, conscientizar-se da importância de ouvir o outro, unir ideias...Muitas vezes o que o outro sabe, eu ainda preciso aprender, e o que eu sei ele não sabe. Somos motivados a partir do momento que nos sentimos importantes,nos oportunizamos a aprender, e passamos a perceber o
ResponderExcluirsignificado das coisas. Não crescemos sozinho, a caminhada nos exige as trocas, como também a humildade em aceitar o outro como parte desse processo que nos permite voar alto e pensar grande. Ana Fabíola.
E bem interessante quando o processo ensino aprendizagem acontece por meio de troca, que a mediação pedagógica dá-se quando o professor se coloca numa posição de mediador e facilitador da aprendizagem. ele é elemento que estimula e organiza os conhecimentos, e que busca atividades pedagógicas que seja mais eficiente e mais eficazes para colaborar com aprendizagem de nossos alunos e melhorar a qualidade de nossos cursos .
ResponderExcluirSe o conhecimento não é um fim em se mesmo, mas o meio para construir competências, professor e aluno juntos numa parceria de troca de experiências, são ferramentas extraordinárias e poderosas em um espaço para construir uma nova cultura de aprendizagem.RAIMUNDA ONILDA P. BARBOSA
ResponderExcluirAcredito que o respeito, a harmonia e o diálogo entre professor e aluno possibilitam um trabalho construtivo.
ResponderExcluirE esta "troca" já tão mencionada neste debate, seria de maneira tranquila, natural e motivadora. Já que motivação é parte integrante e determinante nesse processo.
Márcia Maura Braga Araújo
Ao ler esse debate fica em mim ainda mais evidente a certeza de que devemos comungar e refletirmos sempre as palavras desse sábio filósofo, Sêneca. Professor e aluno devem ser unidade e reciprocidade. Ambos podem ser úteis um ao outro. O professor deve promover ao aluno o melhor acesso a aprendizagem estabelecendo uma relação de confiança, promovendo um ambiente propício a troca de conhecimentos onde ele possa perceber que ele é uma peça de fundamental importância para construção do conhecimento.
ResponderExcluirConcordo com você Layanna Santos, é necessário que tanto professor quanto aluno compreendam que devem seguir juntos, mantendo uma relação de respeito e trocas imprescindíveis para o sucesso no processo de ensino e aprendizagem. Márcia Maura Braga Araujo
ExcluirRealmente Layanna, e interessante as frases de Sêneca, o professor deve promover este ambiente propicio para que o processo ensino aprendizagem ocorro,ambos com o mesmo objetivo a construção do conhecimento.
ResponderExcluirChega a ser obvio o fato de que a afetividade entre professor e aluno influência e contribui para resultados positivos em relação a aprendizagem. O aluno que se sente "aceito" pelo professor vai aprender com uma maior satisfação e o professor afetado por esse contato irá dar aulas com mais "leveza".
ResponderExcluirConcordo Gilmara, apesar de já haver discussões e teóricos que defendem que o ensino não existe, só a aprendizagem acontece na sala de aula, não há como negar que o papel do professor é peça importante para que o aluno aprenda. A afetividade na relação professor e aluno “quebra” aquela aula tradicional em que o professor só fala e o aluno só ouve. A interação, diálogo e a troca entre professor e aluno são as ferramentas principais para uma aprendizagem eficaz.
ExcluirO comentário acima é meu, Jacielle Campelo.
ExcluirBoa noite !!!! E hoje encerra o debate acredito que levaria dias e dias pela frente,pois no que tange falar sobre a relação entre professor e aluno, ainda mais falar desta relação sendo um dos personagens deste processo é desafiador.O docente e discente devem sempre estabelecer uma relação de reciprocidade,respeito para que possam estar em equilibrio buscando o aprendizado que é necessário para vivermos em sociedade,sendo seres ativos e transformadores do meio em que vivemos...Ilmara Cordeiro
ResponderExcluirParabéns a todas as participantes do Fórum, ótimo debate, muito bom poder compartilhar tanto conhecimento e experiências com essas futuras psicopedagogas.
ResponderExcluirDe fato as palavras do filósofo estoico Sêneca nos faz refletirmos sobre a didática utilizada em sala de aula, no quanto a relação professor-aluno interfere no processo de ensino e aprendizagem. Que a qualidade do ensino-aprendizagem não dependem apenas da seleção de conteúdos, organização e sistematização didática do trabalho pedagógico, mas também da relação de proximidade e empatia construída entre professores e alunos. Sabemos que as relações humanas mesmo sendo muito complexas, são peças fundamentais para a construção do conhecimento. Essa relação de proximidade depende de ambos os lados, do professor e aluno. O professor precisa adotar uma postura dialógica, sabendo respeitar as ideias e colocações de seus alunos, vivenciando experiências diferentes nessa troca de saberes, e assim estará o ajudando e se ajudando, crescendo juntos, compartilhando conhecimentos. Sala de aula é troca, um aprendizado diferente a cada dia. De acordo com as sábias palavras do Sêneca uma boa aula só será proveitosa se pudermos aproveitarmos aquilo que os nossos alunos tem a nos ensinar, e não somente ensina-los. O bom professor seria aquele que utiliza da afetividade em sua prática pedagógica para assim lograr êxito nesse processo.
Segundo GADOTTI, "o educador para pôr em prática o diálogo, não deve colocar-se na posição de detentor do saber, deve antes, colocar-se na posição de quem não sabe tudo, reconhecendo que mesmo um analfabeto é portador do conhecimento mais importante: o da vida".
Sendo assim, o aluno se sentirá mais motivado a aprender se o professor mostrar o interesse pelo seu aluno, sendo ele quem for, sem distinção. E o professor mesmo com todas as dificuldades, precisa buscar motivações para ensinar, e essa motivação pode ser o prazer e a satisfação em ver seu aluno evoluindo a cada dia junto com você, nessa parceria que é a sala de aula.
Abraço!
Quando existe a reciprocidade entre ambas as partes, o relacionamento professor/aluno só tem a fluir. E essa relação se dar através do respeito, afeto e da postura do professor diante dos alunos.Como diz Paulo freire, pois quem ensina aprende ao ensinar e quem aprende ensina ao aprender.Tem que haver essa troca para que aconteça o ensino aprendizagem.
ResponderExcluirMaria Antônia
Segundo Sêneca, o relacionamento que deve prevalecer entre professor e aluno é a relação de troca em que ambos possam caminhar juntos e colaborar para o desenvolvimento do outro.
ResponderExcluirMaria Antônia
O pensamento em destaque “Não quero a tua presença apenas para que tu aproveites, mas também para que me aproveites: ambos poderemos ser muito úteis um ao outro”, revela a importância da reciprocidade no processo de ensino- aprendizagem. Fica evidente, que para além de estratégias e metodologias laboriosas, ou técnicas de ensino bem ajustadas, é necessário uma relação harmoniosa e respeitosa entre professor e aluno. O processo de ensino-aprendizagem requer dialogicidade, o que implica, interação e participação dos envolvidos.
ExcluirConforme a citação de Sêneca, é possível perceber que a didática extrapola a concepção tradicionalista e bancária de ensino. A didática passa a ser percebida de forma construtivista, onde professor e aluno de forma interativa buscam, constroem e aprimoram seus conhecimentos.
ExcluirNesta perspectiva, a aprendizagem não depende somente de variáveis técnicas, metodológicas e conceituais, necessita prioritariamente, da participação mútua entre os sujeitos envolvidos.
O aluno, hoje, é responsável pela sua aprendizagem e, cabe ao professor procurar os melhores caminhos para se chegar ao resultado almejado. Nessa busca, as relações entre professor e aluno vão se estreitando, trazendo uma maior facilidade na troca de comunicação entre ambas as partes. JACIELLE CAMPELO
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